Empresário responsável pela compra da gestão da Arena do Grêmio e doação ao clube, Marcelo Marques desistiu de se candidatar à presidência do Grêmio. O anúncio ocorreu no início da tarde desta quarta-feira (27), no programa Sala de Redação, da Rádio Gaúcha.

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Marques, que é dono de uma empresa do ramo alimentício, explicou que suas responsabilidades aumentaram muito nos últimos dois meses, a partir da compra da gestão da Arena e da aproximação com o clube. Isso, somado, principalmente, com o contexto político do Grêmio, o fez repensar a decisão de concorrer à presidência do Tricolor Gaúcho.

— [Antes dos] últimos dois meses eu era só um torcedor, empresário, empreendedor e tal. Entramos nessa cabeça, e eu fui só colocando o mundo sobre meus ombros. Tenho minha empresa, minha família, minha saúde, mais de seis mil colaboradores, mais de seis mil famílias para cuidar — lembrou.

'Não vou me adaptar à política', diz Marcelo Marques

— Essa semana entrou a política... não é por causa da política. A política está certa, ela existe, ela sempre vai existir, nos trouxe até aqui, o Grêmio existe e a gente ama o Grêmio desse jeito. Mas, realmente, por todo esse peso, e mais essa questão política, eu não vou me adaptar à política. Não serei candidato. Não tem como — afirmou.

Alberto Guerra, presidente do Grêmio, e Marcelo Marques. (Foto: Angelo Pieretti/Grêmio FBPA)

Marques garantiu que sua decisão é irreversível. Mas frisou que o Grêmio não o perde. Ele segue disposto a colaborar com o clube financeiramente. Recentemente, o empresário disponibilizou 10 milhões de euros para a contratação do atacante Róger Guedes, do Al-Rayyan, do Catar, que não prosperou.