Finalmente apresentado após uma novela de quase um mês, o volante Alan Rodríguez concedeu coletiva no começo da tarde desta sexta-feira (1º). O uruguaio revelou que já havia estado no estádio Beira-Rio, quando jogava na base do Defensor-URU, além de dizer que se sentiu identificado com a história do Internacional. Confira a íntegra da entrevista.
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Em Porto Alegre desde terça (29), o jogador já participou de dois treinos – na quinta (31) e na sexta. Como vinha treinando em separado no Argentinos Juniors, deve estar à disposição em breve para jogar. O Lance! destaca alguns trechos.
Visita a Porto Alegre e negociação
No começo da entrevista, o uruguaio contou que esteve em Porto Alegre e no Beira-Rio em 2017, quando participou de um torneio pelas categorias de base do Defensor. Na visita, acabou conhecendo o museu, a história do Inter e da cancha alvirrubra.
– Ouvi a história da construção do estádio, da participação da torcida, que ajudou como podia. Pareceu uma ação muito incrível. Me senti muito identificado com isso – comentou.
O 14 também falou da longa negociação entre Inter e Argentinos Juniors, revelando bastidores da sua participação:
– Outros times estavam interessados. O Boca Junior esteve me chamando o tempo todo. Mas há algum tempo vinha falando com Andrés [D’Alesssandro] e dei minha palavra a ele de que faria tudo para vir ao Inter. Pedi para que trabalhássemos juntos para chegarmos até aqui.
Conversa com Roger
Trabalhando com o elenco desde a quinta, o uruguaio contou que já conversou com o técnico Roger Machado. Também falou sobre como gosta de jogar.
– Tive uma conversa com o Roger Machado. Foi muito boa. Positiva. Falamos sobre tudo, futebol, família, emocional. Sobre como jogar, me sinto bem em qualquer posição do meio-campo. De 8, de 10, de volante. Jogo onde me necessitem, para ajudar meus companheiros – afirmou.
Ainda comentou que acredita que sua adaptação será rápida e que espera contribuir com o time:
– Espero que minha adaptação seja rápida. Tenho que tratar de ser um a mais. Conhecer o time. Dar 100% de mim para que possa ajudar. Quero falar com cada um. Creio que é importante falar com cada companheiro para compreendê-los e, assim, jogar melhor.
Pressão e tema de casa
O volante disse estar consciente da pressão que irá enfrentar:
– Entendo e estou consciente do que significa jogar na maior equipe do Sul do Brasil. Trato de tomar essa responsabilidade de forma mais natural possível, para que isso não me atrapalhe. É uma equipe que tem muita história. Espero estar à altura.
Por fim, revelou que o goleiro Sergio Rochet, seu conterrâneo, falou maravilhas o grupo alvirrubro. E mostrou ter feito o tema de casa:
– Também vi que haviam passado jogadores uruguaios como Rubén Paz, Sorondo, Diego Forlán. Isso me chamou muita atenção.
