O clássico entre América e Atlético, pela quinta rodada do Brasileirão feminino, que terminou com goleada do Coelho por 6 a 0 na tarde deste sábado (13), foi marcado por protestos das jogadoras das duas equipes. Perfiladas lado a lado no gramado da Arena Gregorão, em Contagem, elas taparam a boca com as mãos, uma reação contra o retorno ao cargo do técnico do Santos, Kleiton Lima, acusado de assédio sexual por 19 atletas do clube da Baixada Santista no ano passado.
A cena tem se repetido em todos os jogos do Brasileirão feminino neste fim de semana, inclusive na vitória de 3 a 1 do Corinthias sobre o Santos, de Kleiton, na sexta-feira (12), na Vila Belmiro.
Na época das acusações, o próprio treindor pediu desligamento do Peixe, mas negou tudo. O clube instaurou um processo administrativo. Porém, o ex-jogador Alexandre Gallo, coordenador de futebol do Santos, deu uma entrevista e garantiu que o clube não conseguiu descobrir nada contra o treinador e que a Polícia Civil, que investiga o caso, também ainda não apresentou fatos concretos.
Na sexta-feira (12), perguntado sobre o tema, o treinador disse que não comentaria o assunto. "Não vou falar sobre isso, o Santos se posicionou, eu também já me posicionei e agora quero seguir minha carreira. O ambiente está bom e vamos construir algo significativo daqui para a frente", declarou.