A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) anunciou novidades para a temporada 2025, incluindo um novo planejamento para o desenvolvimento de talentos para as seleções brasileiras. 

Pensando nisso, a entidade formou e anunciou oficialmente quais serão os profissionais que estarão nas comissões técnicas de 12 equipes masculinas e femininas, com três a mais do que nas últimas temporadas - a ampliação do projeto da Seleções de Novos, que terá equipes masculinas e feminina sub-23 e sub-26, chamadas de Universitárias.

“As comissões técnicas serão formadas por profissionais, homens e mulheres, com grande experiência em clubes da Superliga e em seleções de base nacionais e estaduais, além de vivências de voleibol múltiplas. Integração é a palavra-chave, já que Bernardinho e José Roberto Guimarães, técnicos das equipes adultas, continuam como coordenadores técnicos do voleibol de quadra masculino e feminino, respectivamente.", declarou Radamés Lattari, presidente da CBV.

"Estamos no primeiro ano do ciclo olímpico de Los Angeles 2028, mas o trabalho já visa também os ciclos de 2032 e 2036. A preocupação da CBV vai além da parte técnica, e as comissões técnicas incluirão profissionais da área da psicologia, nutrição e ginecologia esportiva", completou.

Diversidade e crescimento


Para ampliar as oportunidades, as comissões técnicas de base terão no máximo dois profissionais do mesmo clube. Além disso, a CBV ampliará o modelo de desenvolvimento e observação de atletas jovens utilizado em 2024, com a retomada da seleção de novos masculina.

Nesta temporada, as equipes sub-23 disputarão os Jogos Pan-Americanos Júnior e, em parceria com a Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), serão convocadas seleções sub-26 para participar da Universíade, na Alemanha, em julho, incluindo amistosos internacionais de preparação. A equipes sub-19 se preparam para os Mundiais da categoria e as sub-16, para os Sul-Americanos.

Desenvolvimento de talentos

A CBV também anunciou que os profissionais de preparação física e das áreas de saúde das seleções elaboraram um protocolo único para avaliação contínua dos atletas., com softwares especializados em monitoramento e desenvolvimento dos atletas e o aprimoramento técnico das equipes.

“A CBV e os coordenadores técnicos optaram por treinadores e assistentes com experiência no desenvolvimento de jovens atletas em transição das equipes de base para a seleção principal. O trabalho terá ênfase no aprimoramento de fundamentos específicos e das habilidades motoras", comentou Jorge Bichara, diretor técnico da CBV.

"Neste primeiro ano do ciclo olímpico, haverá uma observação diferenciada para atletas entre 18 e 25 anos, com as seleções sub-23 e sub-26. A CBV ainda ampliará o acompanhamento de atletas nos campeonatos nacionais e em torneios regionais e profissionais especialistas em fundamentos participarão da preparação em Saquarema”, completou.

Veja as comissões técnicas das seleções de vôlei do Brasil

  • Seleção feminina adulta: José Roberto Guimarães, Paulo Cocco e Wagão
  • Seleção masculina adulta: Bernardinho, Rubinho e Marcelo Fronckowiak
  • Sub-26 feminina (Universitária): Aldory Jr.
  • Sub-26 masculina (Universitária): Fabiano Magoo
  • Sub-23 Feminina: Marcos Miranda (Marcão) e Leandro Pereira
  • Sub-23 Masculina: Nery Tambeiro e Fabiano Magoo
  • Sub-21 feminina: Wagão, Rodolfo Ferreira e Mirtes Benko
  • Sub-21 masculina: Anderson Rodrigues, Rodolfo Lino e Gabriel da Cunha
  • Sub-19 feminina: Maurício Thomas, Vinícius Gamino e Helga Sasso
  • Sub-19 masculina: Luis Carlos Kadilac, Marcel Kodama e Marcelo Sá
  • Sub-16 feminina: Marcelo Freitas, Aguinaldo Santos, Francileide da Costa e Inácio Jr.
  • Sub-16 masculina: Marcelo Zeni, Marcos Toloni, Patrícia Apolinário e Leandro de Carvalho