A seleção feminina de vôlei encerrou a primeira semana de Liga das Nações (VNL), nos Estados Unidos, com três vitórias em quatro jogos. Agora, o elenco volta ao Brasil, onde irá disputar a segunda rodada em casa, no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília. Nesta quarta-feira (15), as brasileiras abrem a semana dura enfrentando a Turquia, às 21h.
A sequência de jogos promete ser desafiadora para a jovem seleção brasileira, que depois do jogo desta quarta (15), encara Holanda, Itália e Sérvia. A boa notícia é o retorno da ponteira Gabi, que teve descanso após o título da Champions League e não esteve com o elenco na primeira semana de jogos.
Gabi, atualmente no Vakifbank, da Turquia, é a principal atleta do vôlei brasileiro e vai assumir o papel de capitã neste ciclo olímpico. Aos 28 anos, a mineira tem a missão de liderar as colegas em busca de um título inédito da VNL.
“É a minha décima temporada na seleção adulta, 10 anos de muito aprendizado. Tive a oportunidade de conviver com atletas de uma geração muito vitoriosa, que trabalhava muito, treinava muito e soube superar momentos difíceis. Aprendi que temos que ter entrega, dedicação, treinar mais que os outros times. Não temos as jogadoras mais altas ou as mais fortes, mas o nosso conjunto é muito bom", comentou Gabi.
Sobre assumir o papel de capitã após a aposentadoria da ex-colega e amiga Natália, Gabi afirma ser uma oportunidade de crescimento importante.
"Depois de 10 anos, ter a oportunidade de ser a capitã da seleção brasileira e receber a confiança do técnico e das meninas, é um crescimento, um aprendizado e uma responsabilidade. É bom poder trabalhar com um grupo jovem, que quer evoluir, que quer estar aqui, que gosta de representar o Brasil”, comentou a craque.
A medalhista de prata em Tóquio conhece muito bem as adversárias desta quarta, já que atua no voleibol turco desde 2018, quando saiu do Minas como campeã da Superliga. O técnico da seleção turca, Giovanni Guidetti, é, inclusive, treinador de Gabi no Vakifbank.
“Já chego pegando a Turquia pela frente. Jogo com várias atletas de lá e o Giovanni (Guidetti) é o meu técnico no clube. Todos me conhecem muito bem, este é o lado ruim. Mas eu também conheço bem o lado de lá, então é um aspecto positivo. Sei a maneira de pensar do Giovanni. A etapa de Brasília é a mais difícil para a nossa equipe. Será uma vantagem termos a torcida em nosso favor. A partida contra a Turquia será um grande desafio, pois é uma seleção que mostrou força e evolução, e entra como favorita em qualquer competição”, concluiu.