Uma hora sim, em outra não

CBV autoriza desafio na Supercopa, mas o ignora em parte da Superliga

Aparelho adquirido pelo Sada Cruzeiro será utilizado no próximo sábado, em jogo contra o Sesi-SP; sua presença voltará apenas na reta final do Nacional, mesmo com interesse do time celeste em fornecer aparelho durante fase de classificação

Por Daniel Ottoni
Publicado em 19 de outubro de 2018 | 08:02
 
 
 
normal

O sucesso da utilização do desafio, adquirido pelo Sada Cruzeiro, no Campeonato Mineiro, fez o torneio ganhar credibilidade e jogadas duvidosas serem elucidadas em poucos segundos. O time celeste, responsável pelo investimento, não perdeu tempo para fazer um pedido junto à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) para que a tecnologia fosse usada na final da Supercopa, que tem mando de quadra da entidade que rege o esporte. No sábado, às 20h30, na Arena do Minas, o Sada Cruzeiro encara o Sesi-SP com transmissão do SporTV.

O torneio, que existe desde 2015, foi vencido pelos cruzeirenses nas três oportunidades e ainda não havia contado com a presença do desafio. Para 2018, a CBV deu a autorização para o sistema ser usado de forma inédita, trazendo uma tranquilidade a mais para os dois times e também para a arbitragem. 

Sabendo dos benefícios do sistema, a diretoria celeste aproveitou o contato com a CBV para sugerir que o sistema também seja usado nos jogos da Superliga. Sendo dona de dois aparelhos, o Cruzeiro teria condições de não somente usar o desafio em seus jogos como também de emprestar para times interessados.

"Seria necessário somente que esta equipe custeasse as despesas de transporte e operação. Temos muitas pessoas treinadas e aptas para manusear o aparelho e estamos dispostos a contribuir. Isso só acrescenta para o torneio, sabemos como o desafio ajuda no decorrer das partidas. Temos a facilidade de usá-lo nas nossas partidas, mas isso não impede que ele também apareça em outros jogos", comenta Flávio Pereira, diretor esportivo do Sada Cruzeiro.

Apesar do interesse do time celeste, a CBV mantém a decisão de usar o desafio somente nas semifinais e na decisão, desperdiçando uma boa oportunidade que aparece. A reportagem não foi atendida pela CBV para saber o motivo de não usar a tecnologia na fase de classificação do torneio. 
 

Notícias exclusivas e ilimitadas

O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo profissional e de qualidade.

Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar. Fique bem informado!