Praia Clube e Minas entram em reta final de Superliga em momentos distintos

Os rivais mineiros Gerdau Minas e Dentil Praia Clube se encaminham para a reta final da Superliga feminina em momentos bem distintos. Enquanto um dorme confortavelmente na liderança, o outro tem uma amplitude de cenários possíveis que dependem do resultado dos dois últimos jogos da fase classificatória.

Nas últimas três temporadas, os times protagonizaram finais nacionais 100% mineiras, apelidadas carinhosamente pelo público de "Final Pão de Queijo". Neste ano, o Minas precisa terminar a fase classificatória entre os três primeiros - ficando, assim, do lado oposto da chave - para que os rivais se enfrentem novamente somente na decisão.

Praia Clube

O líder indiscutível Praia Clube teve a melhor campanha do ano com muita folga. São 19 vitórias em 20 jogos, enquanto o atual segundo colocado, Osasco, tem quatro triunfos a menos. Dominante desde o início, o Praia não oscilou e se manteve no topo sem muitas complicações. Para fechar a fase classificatória, ainda precisa jogar contra o Barueri, nesta sexta-feira (24), às 19h e o Fluminense na sexta-feira (31), às 21h, mas mesmo se sofrer duas derrotas, permanece líder.

"É um time que pegamos na Copa Brasil nas quartas e vai ser um jogo interessante por ser o penúltimo antes do mata-mata, e vamos estudar bastante como eles jogam. Vai ser um jogo bom para fazermos várias formações e eles vão precisar estudar a gente mais ainda, para quando nos enfrentarmos na fase dos playoffs", afirmou a líbero Suelen, analisando o confronto contra o Barueri, desta sexta (24/3).

O que o Gerdau Minas precisa

Do outro lado, na capital mineira, o Gerdau Minas tem dois desafios pela frente, precisando vencer os dois se quiser colar no Praia e cravar a segunda colocação. O Sesi Bauru é o rival desta sexta (24/3), às 21h30. Em casa, na Arena UniBH, o elenco minastenista precisa da força da torcida para computar mais três pontos. 

Em momento decisivo, o atual tricampeão da Superliga terá que fazer campanha quase perfeita sem a capitã Carol Gattaz, que lesionou o joelho e ficará de fora entre seis e nove meses, após tratamento cirúrgico. 

“Estamos em um momento delicado. Além da derrota no último jogo, perdemos a Carol Gattaz que é uma grande jogadora e a nossa capitã. Temos pela frente um adversário duro e que voltou a jogar bem, mas é a reta final da temporada. Precisamos entrar em quadra com o máximo de atenção e energia possível”, afirmou o treinador italiano Nicola Negro.