A sina da seleção brasileira masculina de vôlei não ir tão bem contra times de maior expressão, dentro da Liga das Nações, se repetiu nesta quarta-feira. A diferença é que, agora, o momento era decisivo, com uma nova derrota custando a eliminação.
Voltando a oscilar diante de um adversário que não perdoa, a seleção se despediu do torneio ao ser derrotada pelos Estados Unidos, em Bolonha (ITA), por 3 a 1 (20/25, 25/22, 25/23 e 25/17). Antes do revés desta quarta, o Brasil já havia perdido, na fase de classificação, para outras potências como os próprios EUA, além de França e Polônia.
Os norte-americanos vão enfrentar o vencedor de Itália x Holanda, que jogam às 16h desta quarta-feira. Na outra chave, estão Polônia x Irã e França x Japão.
A seleção teve bom começo de jogo, mas não conseguiu manter o ritmo diante dos tradicionais rivais. Os erros de saques e de ataque voltaram a atrapalhar em diferentes momentos do jogo.
"O jogo deles mudou a partir do segundo set quando o oposto reserva entrou e não conseguimos marcá-lo. Paramos de rodar nossas bolas e, no vôlei de hoje, se a virada não for efetiva, a coisa se complica", resumiu o central Lucão.
A virada de bola esteve em dia no primeiro set, assim como a defesa e o volume de jogo, que contribuíram pra jogar muitas bolas pra cima e gerar contra-ataques. A parte ofensiva, pelas extremidades da rede, funcionaram bem, mas não tiveram o mesmo desempenho nas outras parciais.
Os EUA aproveitaram a queda de desempenho para crescer no jogo e ficar na frente do marcador, obrigando o Brasil a se esforçar para chegar ao empate.
A partir do segundo set, a seleção verde-amarela contou com o retorno de Lucão, recuperado de lesão na panturrilha. Mas a presença do novo contratado do Sada Cruzeiro não adiantou para mudar o panorama, com os norte-americanos com a vantagem no marcador.
Os segundo e terceiro sets também foram equilibrados, ao contrário da quarta parcial. Nesta etapa, a coisa desandou, com uma larga diferença no placar sendo aberta pelos americanos, que viram o 3 a 1 se confirmar em seguida.
O 12 a 5 mostrou a dificuldade que o Brasil teria para reverter a situação. Renan Dal Zotto buscou mudar o time novamente, com as entradas do levantador Cachopa e do ponta Adriano, deslocando Leal para a saída de rede.
O Brasil conseguiu reagir, diminuindo a diferença para apenas um ponto. Mas não demorou para entregar pontos de graça, aliviando o lado do time da América do Norte, que agradeceu pra fechar sem muitos sustos.
A Liga das Nações serve de preparação para o Mundial, que vai acontecer na Polônia e Eslovênia entre 26 de agosto e 11 de setembro.
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