O fato de ser uma das principais competições do planeta não impede que a Liga das Nações de vôlei tenha alguns critérios que recebem críticas e que precisam ser melhorados a curto prazo.
Ao final da fase de classificação, foram definidos os sete classificados que se juntam à Turquia, que vai receber a fase final entre 13 e 17 de julho, na cidade de Ancara. O país-sede estar garantido no momento decisivo é compreensível, ao contrário do sediante pular da sétima para a primeira posição, mudando a posição de praticamente todos os outros classificados.
Com a vantagem recebida, a Turquia vai encarar a Tailândia nas quartas de final, com o time asiático, oitavo colocado, sendo o único que não teve sua posição alterada ao final de 12 jogos. Desta forma, um dos dois piores classificados terão presença garantida nas semifniais, aumentando o senso de que algo não faz muito sentido.
Os times de melhor campanha, a exemplo dos Estados Unidos, com uma única derrota, foram prejudicados com um cruzamento mais complicado, assim como Brasil e Itália, com apenas dois resultados negativos em todo o torneio. Todos eles caíram uma posição na tabela, tendo um adversário diferente do esperado inicialmente. O Brasil, na teoria, se deu bem, por enfrentar o Japão, que chega de quatro derrotas seguidas em todos os jogos da terceira fase.
Rebaixamento também não teve justiça
Outro ponto que merece ser observado é sobre o critério de rebaixamento. A última colocada Coreia do Sul, que terminou a competição sem uma única vitória, não foi rebaixada. Isso porque, antes do torneio começar, a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) estabeleceu que alguns países não poderiam ser rebaixados para disputar a Challenge Cup, espécie de segunda divisão da VNL.
As coreanas estão dentro do grupo de seleções fixas, ao contrário das seleções desafiantes, que precisavam lutar dentro de quadra para evitar o descenso. As seleções fixas já começaram a competição sabendo que, independentemente do resultado, não poderiam ser rebaixadas.
Desta forma, quem se deu mal foi a Bélgica, que foi a última colocada entre os países que não estavam nesta lista de privilegiados. Além da Bélgica, integram o grupo das desafiantes a República Dominicana, Polônia, Bulgária e Canadá.
Confira os cruzamentos das quartas de final da Liga das Nações de vôlei feminino (13 e 14 de julho)
Brasil x Japão
EUA x Sérvia
Itália x China
Turquia x Tailândia
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