Uma professora de 46 anos foi agredida por uma estudante de 11, nessa quinta-feira (26), dentro da Escola Estadual Manoel Corrêa Filho, em Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas Gerais. Segundo a Polícia Militar, a aluna teria ameaçado matar a docente, que foi alertada por colegas e tentou conversar com a menina. Durante o diálogo, a estudante se exaltou.
Conforme o boletim, a estudante reagiu de forma hostil, passou a xingar a professora com palavras de baixo calão e disse que iria denunciá-la. Em seguida, partiu para a agressão física: arremessou a educadora contra uma garrafa pet, causando um corte no lábio inferior, segurou com força os braços da vítima e a empurrou contra uma grade, desferindo novas agressões. A ação violenta só foi interrompida com a intervenção de outro professor.
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Ao ser questionada, a aluna admitiu as agressões e afirmou que estava “tomada de raiva”. Apesar disso, negou a intenção de matar a professora, dizendo que as ameaças eram “brincadeira” mal interpretada pelos colegas. A menor também alegou ter sido segurada pela docente, o que teria provocado um arranhão em seu braço.
A mãe da estudante compareceu à escola e informou que a filha possui histórico clínico e faz acompanhamento psicológico. As medidas cabíveis foram adotadas.
O que diz a Secretaria de Educação?
Sobre o ocorrido na Escola Estadual Manoel Corrêa, em Divinópolis, nesta quinta-feira (26/6), a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) informa que a direção da instituição de ensino agiu rapidamente e tomou todas as providências.
Os representantes legais pela estudante envolvida foram acionados, assim como a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), que registrou um Boletim de Ocorrência. Um relatório também será gerado e encaminhado ao Conselho Tutelar do município.
Além disso, uma equipe do Núcleo de Acolhimento Educacional (NAE), da Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Divinópolis, responsável pela coordenação da escola, vai reforçar o trabalho de intervenção psicossocial na instituição de ensino.
Simultaneamente, o Serviço de Acompanhamento Sociofuncional (SAS), que faz o acolhimento e apoio socioemocional aos servidores, prestará o atendimento necessário à docente.
Por fim, a SEE/MG ressalta que repudia qualquer forma de agressão e violência no ambiente escolar.