O corpo da servidora pública Daiane Marques, de 36 anos, que morreu durante a prática de rapel, será sepultado nesta segunda-feira (7/7), no Cemitério Municipal de Cordeirópolis, em São Paulo. O sepultamento está previsto para 13h desta segunda-feira (7/7). Daiane morreu em um acidente que ocorreu no último sábado (5/7) na região da Pedra do Elefante, em Andradas, no Sul de Minas.

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De acordo com a Prefeitura de Cordeirópolis, o velório teve início às 20h de domingo (6/7). "Neste momento de consternação, a prefeita Cristina Saad, o vice-prefeito Anderson Hespanhol Pique e a secretária Bruna Vidoretti se solidarizam com a família, amigos e colegas de trabalho de Daiane", diz a nota oficial.

A chefe do Executivo decretou luto oficial de três dias em razão da morte da servidora, que atuava há mais de dez anos na Secretaria de Meio Ambiente do município.

O acidente

Segundo informações do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, um homem de 31 anos relatou que ele, uma mulher de 33 anos e Daiane — todos residentes em São Paulo — eram praticantes experientes de rapel. Durante a descida, quando faltavam cerca de 93 metros para a base da serra, Daiane sofreu uma queda por motivos ainda desconhecidos, sendo projetada contra o paredão rochoso e a vegetação na base da montanha.

Os integrantes do grupo encontraram a vítima já sem vida ao final da descida. O Corpo de Bombeiros foi acionado e, após cerca de seis quilômetros de caminhada por trilhas em mata fechada, localizou o corpo de Daiane, que morreu em decorrência dos traumas causados pela queda.

O corpo foi removido até um ponto de acesso, onde uma equipe de funerária aguardava para encaminhá-lo ao Instituto Médico Legal (IML) de Poços de Caldas. A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou perícia no local e ficará responsável pela investigação das causas do acidente.

Homenagens

O Grupo de Escalada Esportiva e Montanhismo de Limeira (GEEL Limeira), do qual Daiane fazia parte, prestou homenagem à servidora, descrevendo-a como alguém que “sempre tinha um sorriso no rosto, uma palavra de incentivo na hora certa e uma generosidade que transformava quem cruzava seu caminho”.

“Ela foi fundamental para a sobrevivência do GEEL em outros ares e, mais do que isso, para tornar a escalada mais acessível, acolhedora e inclusiva — especialmente para mulheres e crianças”, destacou o grupo. “Obrigada, Dai, por tudo. Que sua luz continue brilhando em cada montanha que subirmos”, concluiu a nota.