A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) em ação coordenada, prenderam 19 suspeitos de homicídio durante a segunda fase da Operação Integrare, realizada entre 28 de julho e 8 de agosto. Segundo as forças de segurança, as penas desses criminosos, se condenados, podem somar 222 anos de prisão.
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A operação foi realizada em 14 cidades mineiras, incluindo Belo Horizonte, Mateus Leme, Ribeirão das Neves, Nova Lima, Araxá, Uberlândia e Janaúba e também resultou em 18 prisões em flagrante, principalmente por tráfico de drogas. Ao todo, foram apreendidos 13 quilos de entorpecentes, 22 veículos, 12 celulares e uma arma de fogo.
Elementos perigosos
O capitão Rafael Veríssimo, da PMMG, afirmou que “esses indivíduos apresentavam alto nível de periculosidade e afetavam diretamente a criminalidade nos municípios”. Segundo ele, “a prisão deles repercute na desarticulação de quadrilhas ligadas ao tráfico e na prevenção de homicídios”.
O delegado Álvaro Huertas, da PCMG, explicou que o foco em mandados de homicídio foi definido a partir de levantamentos conjuntos das inteligências das duas instituições. “As inteligências entenderam que era o momento adequado para combater esse crime. A operação visava o combate ao crime organizado e ao tráfico”, disse. “No decorrer das diligências, outras prisões em flagrante ocorreram, a maioria ligada ao tráfico de drogas.”
Sequência nas operações
Huertas também ressaltou a continuidade das ações.
“A Polícia Civil e a Polícia Militar não param. Essa operação, junto a outras estratégias, já resultou em uma queda de 20% nos homicídios em Minas, comparando janeiro a julho de 2024 com o mesmo período de 2025”, afirmou.
Veríssimo acrescentou que, além das prisões, “houve um caso em Guaraciama em que o alvo tentou fugir e agrediu os policiais, mas foi contido com técnicas de mobilização”. Ele reforçou que todos os presos “têm participação direta em ações delituosas graves” e que “retirá-los das ruas significa proteger vidas e reduzir a violência”.