Uma bancária de 31 anos, uma empresária, de 68, e um farmacêutico, de 43, foram indiciados sob a acusação de integrarem um esquema de lavagem de dinheiro, estelionato e associação criminosa em Patos de Minas, na região do Alto Paranaíba. A Polícia Civil apontou que a ação criminosa teve como vítima uma idosa, que estava em tratamento oncológico.
'Produtos milagrosos'
De acordo com a PCMG, o farmacêutico e a empresária teriam manipulado a idosa — se aproveitando da fragilidade física e emocional dela — para oferecer produtos supostamente milagrosos, como colchões magnéticos, calçados e relógios promovidos sob falsos discursos de cura.
"Para adquirir esses bens, a idosa era induzida a ir até agências bancárias e, com suporte da bancária, assinava contratos e realizava operações financeiras sem entender a extensão dos compromissos", indicou a instituição. A PCMG acrescentou que a investigação revelou um esquema de fraudes financeiras, com a realização de empréstimos e transferências ilegais, enquanto ativos ilícitos eram ocultados e dissimulados — um processo de lavagem de dinheiro — para dificultar a punição.