A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) revelou detalhes sobre a atuação de Jéssica Késsia Frade da Silva, presa nesta quarta-feira (27/8) durante a Operação Harpia. Jéssica foi detida durante o cumprimento de sete mandados de prisão e 14 de busca e apreensão. Quatro suspeitos continuam foragidos.
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Segundo o delegado Davi Moraes, responsável pelas investigações, ela gerenciava o transporte de drogas e fazia parte do núcleo financeiro do grupo. "Ela representa uma conexão com as quadrilhas que atuam em outros estados e Minas. Ela faz esse serviço de gestão de transporte de drogas e participa do núcleo financeiro", explicou Moraes.
Jéssica era especialista em falsificar registro de união estável e se passava por esposa dos presos, com o objetivo de levar e receber orientações dos traficantes. "Ela também usava dados falsos, muitas vezes com seu próprio nome e sobrenomes diferentes, para enganar as autoridades e facilitar suas ações criminosas", completou Moraes.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) revelou detalhes sobre a atuação de Jéssica Késsia Frade da Silva, presa nesta quarta-feira (27/8) durante a Operação Harpia. Jéssica foi detida durante o cumprimento de sete mandados de prisão e 14 de busca e apreensão. Quatro suspeitos… pic.twitter.com/5tkNWJt04Z
— O Tempo (@otempo) August 27, 2025
O começo das investigações
Em dezembro de 2024, a investigada foi presa dentro de um ônibus interestadual que vinha de São Paulo, transportando mais de 5 kg de pasta base de cocaína. Uma policial à paisana estava dentro do veículo para prendê-la em flagrante. A prisão da suspeita deu início às investigações que desencadearam a Operação Harpia, na manhã desta quarta-feira.
Segundo o delegado Moraes, ela já era alvo de investigação, porque ela representa uma conexão da quadrilha que atua em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e outros estados com as que atuam na Região metropolitana. " Ela cooptava mulheres para ir aos presídios fazer visitas aos presos que ela determinava, e ela mesma também realizava essas visitações", afirmou.
Ainda de acordo com a PC, a mulher começou no mundo do crime no bairro onde ela morava em Belo Horizonte (não informado pelo delegado para não atrapalhar as investigações). A origem de Jéssica no mundo do crime está relacionada ao bairro onde morava em Belo Horizonte, onde se envolveu com um conhecido assaltante de banco.