O orçamento do Atlético para a temporada 2020, aprovado pelo conselho deliberativo do clube em dezembro do ano passado, previa R$ 39,5 milhões em arrecadação com premiações. Eliminado precocemente nas Copas Sul-Americana e do Brasil, o Galo não conseguirá atingir a meta nem se for campeão brasileiro.
A atingir a previsão, o alvinegro precisaria, no mínimo, chegar às quartas de final tanto da Copa do Brasil quando da Sul-Americana, além de um oitavo lugar no Brasileirão, que começa em maio. O Atlético, no entanto, somou apenas R$ 3,7 milhões pelas presenças nas fases iniciais dos torneio continental (R$ 1,3 milhão) e nacional (R$ 2,4 milhões: R$ 1,1 milhão da primeira fase + R$ 1,3 milhão da segunda fase).
Campeão brasileiro no ano passado, o Flamengo faturou R$ 33 milhões. Esse valor, no então, deve cair um pouco este ano, já que os clubes estão em acordo para redividir as cotas de TV para que as equipes rebaixadas também recebam alguma fatia da premiação, o que não aconteceu em 2019, o primeiro ano da nova política de divisão dos direitos. No novo cálculo, o campeão levaria R$ 31,746 milhões.
Como só levou R$ 3,7 milhões até aqui, nas duas simulações o Atlético não conseguiria alcançar a meta. O Campeonato Mineiro não paga premiação. O valor da cota de TV é dividido antecipadamente com as equipes participantes. Atlético e Cruzeiro receberam R$ 14,3 milhões cada um em 2020.
Além do baque nas premiações, o Atlético também deixa de arrecadar com bilheteria. O clube tinha definido o Mineirão como casa para 2020 com o objetivo de arrecadar mais, lançando um novo programa de sócios.