Confira análises de Atlético 2 x 1 La Equidad pelos comentaristas do SUPER.FC e da rádio Super 91,7 FM.

FREDERICO JOTA

O Atlético fez seu papel e soube chegar à vitória com gols de jogadores que não são de frente. Se, por um lado, foi importante mostrar que existem alternativas na equipe, por outro o índice baixo de acerto dos atacantes deixa o alerta ligado especialmente em partidas de mata-mata, quando o maior número de gols dá uma tranquilidade ainda maior. Rodrigo Santana mostrou coragem e abriu o time para conseguir vencer, o que é louvável, mas o Atlético atual, que é bem montado, voltou a mostrar que algumas peças ditam o padrão de jogo da equipe quando vão bem. Casos de Vinícius, Jair e Cazares, que desta vez estiveram abaixo de seu nível. O time sentiu e demorou a encontrar maneiras de se encaixar. Um ajuste que, dependendo da situação, precisa ser mais rápido.

LEANDRO CABIDO

O Atlético conseguiu o que precisava: vencer a La Equidad e levar a vantagem para Bogotá. Foi incisivo desde o começo, apesar do placar adverso com a penalidade cometida por Elias. Rodrigo Santana colocou o time no 4-1-4-1, que variava para o 4-2-3-1, e o colombiano Humberto Sierra também optou por uma linha de quatro no meio-campo, mas com uma postura de marcação mais conservadora. A equipe visitante buscou o contra-ataque até a expulsão do atacante Ethan Gonzalez, quando abdicou completamente de sua ofensiva. Os quase 70% de posse de bola no segundo tempo foram cruciais para o Atlético criar e conseguir a virada. Jair e Elias foram os melhores em campo, além de determinarem o resultado final.