A incrível saída do Atlético na Copa do Brasil 2020, eliminado pelo modesto Afogados de Ingazeira, trouxe à tona péssimas lembranças para a torcida alvinegra. Terá sido esse o maior vexame da história do clube? Na Copa do Brasil, certamente, será difícil encontrar uma eliminação mais vergonhosa, apesar de não ter sido a primeira vez que o Galo cai na segunda fase. Foi assim em 2004, diante do Santo André, no Mineirão, e em 2011, eliminado pelo Grêmio Prudente, desta vez na Arena do Jacaré. Os dois clubes do interior paulista, porém, com participações na Série A do Brasileirão e até na Libertadores, caso do Santo André, campeão da Copa do Brasil daquele ano, não podem ser comparados ao Afogados.

Tentando responder à pergunta sobre o maior vexame da centenária história atleticana, o SUPER.FC lista aqui dez das grandes vergonhas do clube e deixa a critério do leitor “eleger” aquela que foi a mais representativa.

Eliminação para o Raja Casablanca no Mundial de Clubes 2013

O Galo esperava o Monterrey, do México, na semifinal da competição, mas o clube mexicano foi eliminado pelo Raja. Com uma atuação pífia, o Atlético decepcionou seus torcedores que foram ao Marrocos ao perder por 3 a 1 para o time local e desperdiçar a chance de decidir o título mundial com o Bayern de Munique.

Goleada na final da Copa Conmebol de 1995

O Atlético deu um grande passo para se sagrar bicampeão da competição sul-americana. Campeão em 1992, o Galo fez 4 a 0 no Rosario Central, da Argentina, em casa, no jogo de ida da decisão. Na volta, porém, foi dominado pelo clube argentino, que devolveu os 4 a 0 e levou a taça na decisão por pênaltis.

Rebaixamento para a Segunda Divisão em 2005

Sob o comando, na maior parte do Campeonato Brasileiro, por Tite e com uma série de medalhões em campo, o Atlético foi rebaixado para a Série B após uma campanha medíocre, com 21 derrotas em 42 jogos.

Eliminação para o Jorge Wilstermann na Libertadores de 2017

Uma equipe com estrelas como Robinho, Fred e Victor e dona da melhor campanha da primeira fase da competição era muito favorita diante do time boliviano. No jogo de ida, derrota por 1 a 0 em Cochabamba, sob comando de Roger Machado. Na volta, com Rogério Micale no banco, um pífio 0 a 0 e a saída nas oitavas.

Queda nas semifinais da Sul-Americana de 2019

O Atlético já tinha dado vexame ao ser eliminado na fase de grupos da Libertadores, sua pior campanha na história da competição. Ficou com a vaga na Sul-Americana, mas foi eliminado na semifinal, em casa, diante do modesto Colón, da Argentina, nos pênaltis, após derrota e vitória por 2 a 1.

Eliminação na primeira fase da Sul-America de 2020

No início deste ano, o Galo já tinha sido eliminado de um torneio importante antes de sair da Copa do Brasil. Na primeira fase da Sul-Americana, levou 3 a 0 do pequeno Unión, de Santa Fé, da Argentina. Em casa, os 2 a 0 não foram suficientes para dar a vaga ao Atlético.

Queda na semifinal da Copa do Brasil de 2002

O Atlético tinha nomes como Marques e Guilherme no time e era favorito diante do Brasiliense na semifinal da Copa do Brasil. Em casa, porém, levou 3 a 0 no jogo de ida e jogou uma ducha de água fria na torcida. Na volta, perdeu de novo, por 2 a 1, e foi eliminado.

Eliminação para o Santo André na Copa do Brasil em 2004

O Galo, mesmo com uma equipe limitada, era favorito diante do time paulista na segunda fase da competição. Mas levou 3 a 0 no interior de São Paulo e não passou dos 2 a 0 em Belo Horizonte. 

Goleada de 6 a 1 para o Cruzeiro em 2011

O Atlético fez uma campanha sofrível no Brasileirão de 2011, se livrando do rebaixamento apenas na penúltima rodada. Na última, tinha em mãos a chance de rebaixar o maior rival. Na Arena do Jacaré, porém, o time foi goleado por 6 a 1, motivo que sempre gerou gozações da torcida celeste.

Eliminação para o Afogados da Ingazeira na Copa do Brasil de 2020

Na segunda fase da competição, em jogo único, o Galo foi eliminado nos pênaltis pelo modesto clube do interior pernambucano, que tem seis anos de existência, uma folha salarial infinitamente inferior à do Atlético, chegou à elite estadual em 2017 e disputa sua primeira competição nacional.