Ídolo da torcida alvinegra, o atacante Tardelli foi apresentado na tarde deste domingo, no Mineirão, onde o Atlético enfrenta a Caldense pela 6ª rodada do Campeonato Mineiro. O jogador destacou a identificação com o clube e com o torcedor e afirmou que volta “para ser feliz novamente, para eternizar meu nome na história do clube e repetir tudo o que fiz”.
“Não se explica esse carinho, essa minha relação com o torcedor, esse amo tão próximo. Ontem (no aeroporto) pude ver, independentemente das escolhas que fiz, tenho esse carinho e respeito. Fico muito feliz e motivado”, comentou o atacante.
Ao receber a camisa das mãos do diretor de futebol do Atlético, Rui Costa, o atacante beijou o escudo e falou sobre sua escolha. “É o carinho, amor que tenho por esse time. Tive opções para ir para clubes de fora do país e aqui do Brasil também. Mas eu já tinha decidido que seria o Galo e, graças a Deus, eu estou aqui”, comemorou.
Figura fundamental nas conquistas da Copa Libertadores, em 2013, e da Copa do Brasil, em 2014, Tardelli encontrará um Atlético renovado, que ainda busca um perfil para a temporada de 2020. O treinador venezuelano Rafael Dudamel busca um padrão para a equipe em meio às disputas do Campeonato Mineiro, da Copa Sul-Americana e da Copa do Brasil. Sobre a nova realidade, Tardelli mostrou cautela: “Quero deixar claro que tenho responsabilidade, mas cada jogador tem sua parcela. Não sou eu quem vai salvar o Atlético de uma hora para outra, não vou fazer milagre. Eu preciso dos outros jogadores, e eles precisam de mim”.
Contrato
Tardelli chega ao Atlético com contrato de um ano com opção de renovação por mais uma temporada, como explicou o diretor de futebol do Atlético, Rui Costa. “Chamamos de contrato um mais um. Ele tem contrato até o fim de 2020, e pode ter mais um ano dependendo da performance dele, que eu creio que será excelente. No fim do ano estaremos aqui falando da continuação”, destacou o dirigente.
Camisa 9
Em sua terceira passagem pelo Atlético, Tardelli vestirá a camisa 9 com a qual se consagrou no clube e ganhou os títulos da Copa Libertadores, em 2014, e da Copa do Brasil, em 2014. Antes da chegada do jogador, era Ricardo Oliveira quem usava o número. Na coletiva, o diretor de futebol atleticano, Rui Costa, fez questão de esclarecer que a mudança se deu de maneira muito tranquila e natural. “Institucionalmente, quisemos reforçar esse vínculo histórico que o Tardelli tem com a camisa 9, e o Ricardo entendeu. É importante dizer que, de um lado, o Tardelli não exigiu a camisa 9 e, de outro, o Ricardo não se opôs. Esse esclarecimento é importante para o torcedor saber como o clube está recebendo o jogador”.
Estreia
Agora, a expectativa se volta para a estreia do ídolo atleticano. Questionado se ele estará pronto para enfrentar o Cruzeiro, no dia 7 de março, pelo Campeonato Mineiro, o jogador brincou que seria o ideal pela importância que o jogo tem, mas ponderou que o importante é estar bem fisicamente. “Se o clube achar que estarei contra bem contra o Cruzeiro, tudo bem. Mas quero estar focado, trabalhar bem a musculatura, pois perdi um pouco de massa. Vou estrear quando estiver 100%, independentemente do adversário”, disse o atacante.