O atacante Hulk foi absolvido da acusação de jogada violenta durante o jogo entre Atlético e Coritiba, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. Em julgamento realizado nesta quinta-feira (18), o jogador fez questão de participar e se defender, juntamente com o advogado do clube, Theotonio Chermont de Brito.
Ao final da audiência, os auditores votaram por unanimidade a favor da absolvição do atleta, com base nas decisões do árbitro e do VAR, que decidiram apenas pelo cartão amarelo no lance protagonizado pelo atacante atleticano.
Hulk foi denunciado pela procuradoria do STJD no artigo 254, por jogada violenta sobre o volante Willian Farias. A pena para este tipo de artigo é de quatro até 12 jogos de suspensão. Na ocasião, o árbitro Sávio Pereira Sampaio apenas aplicou o cartão amarelo.
A procuradoria do STJD, na presença do advogado George Ramalho, colocou as imagens do lance, enquanto a defesa do atleta solicitou que o vídeo da transmissão tivesse áudio para que ficasse explícita a opinião do ex-árbitro Paulo César Oliveira, que referendou a aplicação do cartão amarelo, na Central do Apito, do Sportv.
Em seu depoimento, Hulk fez questão de afirmar que procurou a bola em todo momento e que ao atingir o adversário com a perna, tentou o desarme entre as pernas do volante Willian Farias. O atacante do Galo também fez questão de destacar que não possui histórico de violência em campo e que nunca foi expulso por jogada violenta.
Punição
O Atlético foi condenado em R$ 1 mil por atraso na retomada da partida, após o intervalo do duelo contra o Coritiba. O time paranaense, por sua vez, também foi punido, porém, em R$ 3 mil por ter levado mais tempo para retornar ao campo, no Independência, após o primeiro tempo.