Resultados negativos e há três jogos sem vencer no Campeonato Brasileiro, o Atlético estacionou nos 36 pontos e se aproximou perigosamente da zona de rebaixamento. Para tentar reverter a má fase no Nacional, a equipe resolveu mudar de ares e levou o jogo da próxima quarta, contra o Goiás, para o Mineirão.
Apesar da aposta, o desempenho do Galo no Gigante da Pampulha em 2019 não é dos mais animadores. A equipe possui apenas 48,4% de aproveitamento, tendo disputado apenas três partidas como visitante no estádio, todas contra o Cruzeiro, com um empate e duas derrotas para o rival.
Na última vez em que o Atlético jogou no Mineirão este ano, a lembrança também não foi das melhores. Depois de vencer o Colón da Argentina por 2 a 1, a equipe atleticana acabou superada nas penalidades por 4 a 3 e foi eliminada da Copa Sul-americana nas semifinais.
“Estou há 20 dias no clube, mas sei qual é a cara do Atlético”, declarou o técnico Vagner Mancini. “É um time de superação, no qual as conquistas são sofridas. Vamos lembrar da Libertadores, o Victor defendeu um pênalti com o pé. A história do Atlético é essa. Você tem que pegar isso e vestir essa camisa. Essa camisa tem de ser vestida exatamente com essas coisas, para que você tenha a essência e o DNA do clube”, disse ele, que voltou a pedir o apoio da massa atleticana.
“A partir do momento em que o torcedor do Atlético joga contra a gente, ele nos distancia disso. Por isso tenho pedido que vá, que incentive o time. Se ao fim do jogo ele não gostar, tem o direito de vaiar, de criticar. Mas o torcedor é importante para a gente. Jogando com esse DNA do Atlético, a gente precisa do apoio do torcedor, que acaba compensando as dificuldades que, porventura, a gente encontra em campo”, completou o técnico.