A implantação do VAR gera dúvidas e discussões em vários campos. Já chegou a enganar Wilmar Roldán, árbitro de Cerro Porteño x Atlético nesta quarta-feira (10), que solicitou a tecnologia em um jogo do Campeonato Colombiano onde não havia o recurso.
Jogadores, treinadores e torcedores reclamam da frustração gerada após um gol duvidoso. A adaptação vem de todos os lados, mas a justiça segue como principal pauta para a Fifa.
No Estadual, as partidas das semifinais tiveram sete lances revistos com a ajuda do VAR, sendo seis deles na disputa entre Atlético e Boa Esporte. Gols anulados, validados, cartão vermelho aplicado e menos de 15 minutos de paralisação, no total.
No jogo de ida entre Galo e Boa Esporte, Rafael Traci anulou dois gols do time visitante e expulsou Zé Welison. Consultou o VAR por cerca de cinco minutos.
Já em Cruzeiro 3 a 0 América, Leandro Pedro Vuaden apenas teve o trabalho de, por quatro minutos, anular o gol de Felipe Azevedo, do Coelho, no início do jogo.
Mais trabalho teve o também gaúcho Anderson Daronco no último domingo. O Atlético massacrou o time de Varginha. Por cerca de quatro minutos, conseguiu flagrar falta de ataque no gol bem anulado de Luan, confirmar posição legal do camisa 27 no lance que abriu o placar ao alvinegro e ainda validar gol de Vinicius, em um lance no qual o reforço do Galo parecia impedido.
As paralisações são um preço que se paga e até mesmo previsto no protocolo do VAR, segundo a International Football Association Board (IFAB), órgão que regulamenta as regras do futebol desde 1883.
“Não há limite de tempo para o processo de revisão, pois a precisão é mais importante que a velocidade”, descreve o artigo sexto do protocolo"