Novamente por unanimidade, o Projeto de Lei da Arena MRV (PL 817/2019), que dispõe sobre desafetação de áreas públicas para fins de reparcelamento do solo, foi aprovado, em segundo turno, pelo Plenário da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH). Foram 37 votos a favor.
A votação foi realizada na tarde desta terça-feira (1º), novamente com torcedores do Atlético lotando as galerias do Plenário.
Agora, o texto segue para sanção do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, que tem o prazo de 15 dias úteis para analisar a proposição.
Antes da análise em dois turnos pelo Plenário, a proposição passou pelas comissões temáticas de Legislação e Justiça, Meio Ambiente, Administração Pública e Orçamento e Finanças Públicas.
Pressão
Cerca de cinquenta torcedores marcaram presença nas galerias do plenário.
Eles cobraram dos vereadores que se votasse o projeto que vem sendo arrastado na pauta desde setembro.
"Acho que houve um bom senso dos parlamentares em entender que a votação do projeto é bom para a cidade. Ele não podia ser usada para embate em discussões entre duas frentes", afirmou o representante comercial, Marcelo Pereira, torcedor do Atlético.
Pereira se referiu às discussões a respeito do projeto Escola sem Partido, também em pauta desde setembro. A bancada da esquerda e a frente cristã travam uma disputa ideológica em torno do projeto. Na sessão desta terça-feira (2), um acordo articulado pelo líder do governo, Léo Burgues( PSL) permitiu que o projeto da arena do Galo fosse votado e logo em seguida se encerrasse a sessão.
DAIA
Outra importante etapa da nova casa do Galo está marcada para amanhã (2), quando a Arena MRV poderá obter o Documento Autorizativo para Intervenção Ambiental (DAIA), na reunião da Unidade Regional Colegiada (URC) Central Metropolitana, do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam).