A seleção brasileira de 2018 tem muito da mostrada na Copa do Mundo de 2014. Principalmente nas reclamações quanto as críticas que o time vem sofrendo e um abalo emocional grande nos momentos de maior tensão em jogos do Mundial.
O que não se viu na campanha de Tite ao longo dos amistosos e jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo, tem voltado à tona agora na Copa do Mundo de 2018.
O choro de Neymar mostra que mais uma vez o emocional dos atletas está à flor da pele na partida decisiva. O craque não segurou a pressão de resultado e de precisar um melhor rendimento.
Neymar teve uma semana de críticas. Desde o jogo contra a Suíça, o jogador conviveu com reclamações em cima do seu cabelo, que mudou três vezes na Copa do Mundo e na fama de cai-cai.
Sofreu com dores no tornozelo direito, durante treino da seleção, que o tirou da atividade mais cedo. Em campo, esteve apagado, rendeu pouco, mas chegou ao esperado gol e ao choro.
Já os seus companheiros não esconderam a irritação. Tanto com a arbitragem ao longo dos 90 minutos, quanto com jornalistas e torcedores. O discurso ao final da partida foi, mais apoio e menos críticas, algo que foi muito ouvido ao longo da campanha brasileira na Copa do Mundo de 2014.
Não só o discurso, mas o choro, que marcou Thiago Silva no Mundial do Brasil, faz a Copa de 2018 remeter ao que o Brasil viveu quatro anos antes.