O sucesso da utilização do desafio, adquirido pelo Sada Cruzeiro, no Campeonato Mineiro, fez o torneio ganhar credibilidade e jogadas duvidosas serem elucidadas em poucos segundos. O time celeste, responsável pelo investimento, não perdeu tempo para fazer um pedido junto à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) para que a tecnologia fosse usada na final da Supercopa, que tem mando de quadra da entidade que rege o esporte. No sábado, às 20h30, na Arena do Minas, o Sada Cruzeiro encara o Sesi-SP com transmissão do SporTV.
O torneio, que existe desde 2015, foi vencido pelos cruzeirenses nas três oportunidades e ainda não havia contado com a presença do desafio. Para 2018, a CBV deu a autorização para o sistema ser usado de forma inédita, trazendo uma tranquilidade a mais para os dois times e também para a arbitragem.
Sabendo dos benefícios do sistema, a diretoria celeste aproveitou o contato com a CBV para sugerir que o sistema também seja usado nos jogos da Superliga. Sendo dona de dois aparelhos, o Cruzeiro teria condições de não somente usar o desafio em seus jogos como também de emprestar para times interessados.
"Seria necessário somente que esta equipe custeasse as despesas de transporte e operação. Temos muitas pessoas treinadas e aptas para manusear o aparelho e estamos dispostos a contribuir. Isso só acrescenta para o torneio, sabemos como o desafio ajuda no decorrer das partidas. Temos a facilidade de usá-lo nas nossas partidas, mas isso não impede que ele também apareça em outros jogos", comenta Flávio Pereira, diretor esportivo do Sada Cruzeiro.
Apesar do interesse do time celeste, a CBV mantém a decisão de usar o desafio somente nas semifinais e na decisão, desperdiçando uma boa oportunidade que aparece. A reportagem não foi atendida pela CBV para saber o motivo de não usar a tecnologia na fase de classificação do torneio.