O editor de esportes do SUPER.FC, Frederico Jota, e o comentarista da rádio Super 91,7 FM, Lélio Gustavo, opinaram sobre a partida desta quarta-feira (4) entre Inter e Cruzeiro, pela semifinal da Copa do Brasil. Confira abaixo.

Frederico Jota

Rogério Ceni apostou em uma formação mais veloz e em uma postura agressiva. Teve chances de chegar ao gol na etapa inicial, quando equilibrou a partida. Se a opção ofensiva poderia ter levado a equipe à vitória, a formação defensiva foi uma dor de cabeça. Com Jadson improvisado na lateral direita, o Inter forçou as jogadas pelo setor e soube explorar os erros e espaços dados pelo Cruzeiro. Aos poucos, o time gaúcho dominou a partida. Com erros de passe e posicionamento, o Cruzeiro permitiu que o Inter abrisse o placar. Para complicar, as mudanças no segundo tempo, com outra improvisação, Henrique na zaga, não surtiram efeito, e os espaços para o Inter trabalhar a bola cresceram. A transição entre os setores da equipe não funcionou, e os testes de Ceni não deram ritmo para o time, que, depois de ficar atrás no placar, mostrou pouco poder de reação.

Lélio Gustavo

O Cruzeiro até tentou jogar no primeiro tempo, mas os erros de passes acabaram atrapalhando o desempenho do time em Porto Alegre. Uma chance apareceu logo a 1 minuto de jogo, e David acabou esbarrando em uma grande defesa do goleiro Marcelo Lomba. O Internacional foi, nitidamente, um time com mais pegada, marcando em cima a saída de bola do Cruzeiro, e isso fez com que o time azul tivesse muita dificuldade. E o gol marcado por Paolo Guerrero aos 39 minutos do primeiro tempo praticamente liquidou a fatura, porque, na etapa complementar, o Cruzeiro jogou a toalha e assistiu ao Internacional fazer mais dois gols. O segundo, também de Guerrero, um golaço, e depois outro gol muito bonito marcado pelo Edenílson. Que agora o Cruzeiro se concentre no Campeonato Brasileiro. Aliás, que a reação comece no domingo diante do Grêmio.