Os prováveis únicos desfalques que o Cruzeiro tem para o jogo contra o Criciúma, no domingo (4), às 16h, são o meia João Paulo e o atacante Waguininho, que estão em fase final de recuperação de lesões. Entretanto, há cinco atletas que, por um descuido ou imprudência, poderão deixar o time na mão para o próximo confronto.
O maior problema é que todos eles têm plenas condições de serem titulares em Belo Horizonte. Além disso, são atletas que atuam mais no setor defensivo, ou seja, a possibilidade de punição é maior.
O goleiro Rafael Cabral, os zagueiros Eduardo Brock e Lucas Oliveira, e os meias Willian Oliveira e Neto Moura estão pendurados com dois cartões amarelos. Ou seja, mais um diante do Tigre, poderá deixá-los de fora do confronto perante o Operário, daqui a uma semana, também no Mineirão – partida poderá selar o acesso à Série A do Brasileirão.
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Além deles, há o próprio treinador, Paulo Pezzolano, que está pendurado. Lembrando que o uruguaio já levou 14 cartões amarelos nesta temporada e foi expulso em quatro oportunidades.
O arqueiro foi advertido diante do Londrina, na 4ª rodada, e CSA, na 19ª. Já Brock tomou cartão contra o Ituano, na 16ª rodada, e Grêmio, na 25ª. Oliveira foi amarelado diante de Sport, pela 14ª rodada, e Guarani, na 17ª.
O volante Neto Moura foi advertido quase em sequência, diante de Novorizontino (18ª rodada) e Bahia (20ª rodada), mas depois passou os seis jogos seguintes, ileso. Assim como Rafael Cabral, Willian Oliveira foi amarelado apenas duas vezes nesta competição: diante de Londrina (4ª rodada) e Operário (10ª rodada).
Sem preocupação
O zagueiro Oliveira comentou sobre a situação em entrevista coletiva nesta quinta-feira (1). Segundo ele, não há preocupação em torno disso, pois, caso um é suspenso, seu substituto dá conta do recado. Além disso, se um atleta leva cartão amarelo, normalmente, efetuou tal ato para ajudar a equipe.
"Sei que tenho dois cartões, mas não me apego a isso e não me preocupo em ficar fora do próximo jogo, porque sei que o pessoal de fora, que vem jogando menos, trabalha muito. Eu também sei que se eu tomar o cartão é porque foi preciso para parar uma jogada. O mais importante é estar ajudando o Cruzeiro", explicou.