No dia 23 de abril, o Cruzeiro volta a encarar o Deportivo Lara-VEN pela Copa Libertadores. No entanto, a preocupação da diretoria em relação à realização da partida em solo venezuelano se mantém. A Raposa vem monitorando a situação do país vizinho, assolado por mais um apagão elétrico nos últimos dias, mas o presidente Wagner Pires de Sá mostrou-se confiante de que o jogo será disputado na Venezuela.
"Acho que vai ter, a Conmebol confirma que há (um jogo na Venezuela) e nós temos que cumprir o calendário", apontou o presidente.
A alteração mais significativa na logística seria a necessidade do combustível do avião para deixar o Brasil e também a Venezuela. Para tanto, uma escala em Manaus pode fazer parte do planejamento.
"Naturalmente temos que alugar um avião, talvez parar em Manaus por conta do combustível. Não está tendo combustível lá (na Venezuela), precisamos ter combustível para ir e voltar pelo menos até Manaus, porque se não complico. Mas isso será decidido mais para o final", avaliou Wagner Pires.
"Encaminhamos um ofício demonstrando nossa preocupação, mas a Conmebol tem resolvido, tanto é que o Lara veio, com muita dificuldade que eles estão passando lá por uma situação muito séria de energia elétrica e com isso não tem água, o alimento não pode ser conservado, eles estão passando uma dificuldade muito séria", concluiu o dirigente.
O Cruzeiro será o primeiro time de Minas a enfrentar a situação em solo venezuelano. O Atlético vai jogar no país apenas no dia 7 de maio, quando encara o Zamora, em Caracas, pela sexta rodada.