Moscou. A seleção da Rússia foi a primeira a pisar no gramado do estádio Luzhniki, palco da abertura dsa Copa do Mundo, para o último treinamento antes do duelo com a Arábia Saudita, nesta quinta-feira, às 12h (de Brasília). Seguindo a regra da Fifa, a imprensa só pode acompanhar 15 minutos da atividade física.
Cerca de uma hora depois, o técnico da seleção russa, Stanislav Cherchesov, concedeu entrevista coletiva. As perguntas da imprensa se resumiram nas críticas que a seleção local vem recebendo. A Rússia chega ao Mundial sem ter vencido um jogo sequer em 2018. Mas isto não preocupa Cherchesov, que também tratou de esconder o time titular para o confronto com os sauditas.
"Faz parte do meu trabalho aceitar criticas. Eu nao leio nada (do que os jornalistas publicam), prefiro ficar focado no meu trabalho. É uma coisa natural no meu trabalho. Acredito que as críticas não influenciam no nosso trabalho. É continuar treinando, nunca tocamos neste tópico quando estamos juntos. Temos que fazer com que estas críticas se transformem em energia para nós e temos tudo para fazer isso", diz o comandante, questionado até sobre a presença do brasileiro Mário Fernandes entre os titulares nesta quinta-feira.
"Ele treinou bem, está preparado fisicamente e tem uma grande chance de jogar assim como todos os nossos jogadores", completou Cherchesov.
Impecável
As primeiras impressões do estádio Luzhniki foram as mehores possíveis. O local, que também abrigará a final do Mundial no dia 15 de julho, está impecável em todos os aspectos, do gramado às arquibancadas espaçosas e coloridas, que dão um tom totalmente especial à Arena, que já sediou a abertura dos Jogos Olímpicos de 1980, marcada pelo boicote dos EUA e seus aliados.
Reformado, o estádio construído em 1956 possui hoje a capacidade total de 81 mil espectadores.