Depois da Olimpíada do Rio de Janeiro, quando a seleção brasileira feminina de vôlei foi eliminada nas quartas de final para a China, a líbero Léia, do Itambé Minas, deixou claro que aquele havia sido seu último jogo no time nacional.
Desde então, Léia seguiu firme no propósito de dar prioridade para outras questões pessoais, como estar mais perto da família e aproveitar melhor o período de folga. No entanto, na temporada de seleções em 2019, ela abriu mão do que havia prometido por um pedido especial do técnico José Roberto Guimarães, que não pôde contar com Camila Brait.
Léia, por alguns meses, esteve junto da seleção em torneios como a Liga das Nações, o Pré-Olímpico e a Copa do Mundo. De volta a Belo Horizonte, ela ratifica a condição de que seleção é passado.
"Eu já não fazia mais parte do grupo após a Olimpíada do Rio de Janeiro. Fui agora somente para ajudar, foi um pedido do treinador. Deixei claro que seria algo pontual, somente neste ano. Eu estava decidida em não defender mais a seleção após 2016, tinha outros objetivos. Estava passando por algumas situações particulares dentro da minha família, meu ciclo havia se encerrado no Rio de Janeiro. Agora é definitivo", destaca a jogadora, que prefere abrir mão da chance de estar na Olimpíada de Tóquio, em 2020.
Léia parte para seu quarto ano no clube de Belo Horizonte, sendo uma das referências do treinador Nicola Negro, uma das novidades para esta temporada.