Rosario, Argentina. Além do talento de Pulga, o craque do Colón, o Atlético precisa tomar cuidado com a força física do time argentino e... os gandulas hermanos. A análise é de Patric. O lateral-direito do Galo mostrou conhecer o adversário na semifinal da Copa Sul-americana e falou sobre o confronto de ida da eliminatória.
"Até os gandulas ajudam o Colón, com reposição de bolas rápidas. Eles têm muitos jogadores de qualidade como o Pulga, um excelente batedor de pênaltis, que chuta bem de fora da área, e o Morelo também é bom jogador. Eles têm jogadores de muita força física, que gostam muito do confronto, mas também precisamos fazer o nosso jogo e chegou o momento de dar a nossa cara e deixar o nosso coração em campo. É jogo para sair de campo sangrando e dar a vida para levar um bom resultado para Belo Horizonte", afirmou Patric.
"Chegamos no clima, o torcedor já está aqui. Sabemos da pressão que o estádio oferece. Na Argentina é sempre um jogo muito disputado com a torcida adversária cantando o tempo inteiro. É um jogo que gostamos de jogar", completou.
"O torcedor que protestou em Confins pediu para que a gente jogue por eles e pelo Galo. Vamos fazer isso. O torcedor já está chegando aqui em Rosario e tem confiança no nosso trabalho. Foram alguns jogos ruins, mas vamos apagar e reconstruir o nosso caminho de novo", concluiu.
Nessa quarta-feira (18), véspera do jogo, o Atlético treinou no CT do Newell's Old Boys. Depois da atividade, o Galo viajou de ônibus para Santa Fé, onde fica concentrado para o duelo com o Colón no dia seguinte, às 21h30 (de Brasília), no Cemitério dos Elefantes. A viagem durará cerca de três horas.