Quem chega?

Marcelo Mendez dá seu aval para Beto e Filipe na comissão técnica do Sada

Treinador foi convidado do SuperFC1ª edição desta quinta-feira e falou sobre nomes que são cogitados nos bastidores para assumir o time

Por Daniel Ottoni
Publicado em 16 de abril de 2021 | 09:10
 
 
 
normal

Desde a saída do técnico Marcelo Mendez, do Sada Cruzeiro, no final do mês de março, que se fala sobre o substituto do treinador argentino, que venceu tudo que era possível com o time celeste. Depois de nomes de maior experiência, como Javier Weber, serem cogitados, profissionais 'da casa' apareceram como opções.

Entre eles, Beto Martelete, que foi assistente de Mendez por 12 anos, além de Filipe, ponteiro e capitão, que precisaria se aposentar das quadras para uma função como membro da comissão técnica. 

Formado em Educação Física, Filipe teria este conhecimento a seu favor. Convidado do SuperFC 1ª edição, da Rádio Super, nesta quinta-feira, Marcelo Mendez falou sobre as possibilidades que já são estudadas pela diretoria cruzeirense. 

"Não é o mesmo ser assistente ou jogador e ser treinador. São duas pessoas qualificadas, tanto o Filipe, líder do time e uma pessoa formada em Educação Física. Ele tem todas as possibilidades de fazer as coisas bem. E o Beto é um assistente de luxo, um trabalhador incansável. É um grande estudioso, começou do zero e aprendeu. Acho que podem dar certo", garante Mendez, que reforçou as características positivas de ambos.

"Um tem muito carisma, como o Filipe, e outra pessoa como o Beto, que é muito estudioso. Acho que pode dar certo. Algum tipo de decisão dessas deverá ser tomada. Eu só fico por aqui torcendo para que o Sada esteja sempre na posição mais alta do voleibol brasileiro e mundial. No que eles precisarem, estarei sempre à disposição", comenta. 

O que pode contribuir para o sucesso de quem chegar será reforçar uma filosofia de trabalho que foi mantida apesar de mudanças inevitáveis no projeto durante os 12 anos em que Marcelo esteve à frente do time. Fazer quem chegar se sentir em casa e ter a noção da representatividade do clube e da camisa que estará vestindo pode ser um dos segredos para o time seguir nos lugares mais altos. 

"Fizemos uma boa base de jogadores no Cruzeiro. Criamos um sentimento de pertencimento ao clube. Isso é muito importante. Quando a gente se sente partícipe do clube, é muito mais fácil de trabalhar. Esse foi o primeiro acerto. E depois, é muito importante o conhecimento, de saber quem são os jogadores, do ambiente. E tem que haver inteligência emocional para gerir pessoas diferentes. Acho que tudo isso fez com que o trabalho tenha dado certo", conta Marcelo.

O treinador, agora, está em Buenos Aires, ao lado da família e já comandando os treinos com alguns jogadores da seleção local, já classificada para a Olimpíada. Em duas ou três semanas, Mendez deve ter todo o elenco à disposição para a disputa da Liga das Nações, na Itália, em formato de 'bolha', torneio que vai servir de preparação para os Jogos Olímpicos. 
 

Notícias exclusivas e ilimitadas

O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo profissional e de qualidade.

Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar. Fique bem informado!