O Ponta Grossa deve ir até os '45 minutos do segundo tempo' para confirmar sua participação na Superliga masculina de võlei. Na última semana, o time recebeu convite da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) para substituir o Denk Maringá (PR), que desistiu do torneio por dificuldades financeiras.

O que poderia impedir eram débitos com os jogadores referentes à última temporada. Com os salários quitados, a diretoria viu este problema fora do caminho. No entanto, o Ponta Grossa ainda segue com uma outra dívida em aberto, esta com a Federação Paranaense de Vôlei (FPV). 

Para participar da Superliga, todos os times precisam de um documento da federação do seu Estado autorizando a presença e garantindo que não existem dívidas pendentes. Na última temporada, o Ponta Grossa participou da Superliga somente após a FPV ajudar o clube com valor próximo de R$ 60 mil. O montante foi usado na inscrição do time no torneio, de registro dos atletas na competição, além para pagamento de taxas de arbitragem nos 10 jogos dentro de casa. A informação foi trazida na última semana pelo site Net Esporte Clube. 

Como o Ponta Grossa depende do aval da FPV, seria primordial um acordo até esta quarta-feira, dia 15, data-limite para que todos os convidados da Superliga apresentem toda a documentação exigida. Apesar do risco, a tendência é que tudo se resolva. 

"As conversas estão amadurecendo, temos até esta terça-feira para emitir a certidão negativa de débitos para que ela seja apresentada no dia seguinte. Há o interesse do time em jogar e também da FPV de ter um representante no maior torneio do país. O valor está em aberto e deve ser parcelado. Esta deve ser a solução para manter vivo este projeto que representa Paraná no cenário nacional", afirma Jandrey Vicentim, presidente da FPV. O pagamento da primeira parcela já seria suficiente para o Ponta Grossa receber o documento.