O Camarões é uma atração turística – nasceu há 30 anos no bairro de Ponta Negra com 16 mesas e hoje soma quatro casas – a Camarões, uma unidade no Natal Shopping, outra no Midway Mall e uma quarta, a Camarões Potiguar, com dois andares e a 400 m da primeira.
“A ideia na época era vista como maluquice, ninguém entendia”, conta Gabriel Medeiros, sócio-diretor da rede. Tudo foi feito com uma proposta regional, mas focada no encantamento do turista – do cardápio à louça e ao serviço. O que difere nos restaurantes são apenas a arquitetura e a ambientação.
Além de fornecedor próprio, o cardápio é sazonal e renovado em cerca de 30% todo ano, de acordo com o feedback dos clientes. Os ingredientes levam o toque regional às receitas: além do camarão, macaxeira, castanha de caju, queijo coalho, carne de sol, manteiga do sertão, arroz da terra e frutas.
Entre os destaques estão o camarão bonfim, a moqueca de peixe e camarão, o camarão no jerimum e o peixe tropical. Apesar do sucesso, a rede não tem interesse em trabalhar com franquia para não incorrer na queda na qualidade. “Quando expandirmos, será de forma orgânica”, enfatiza Medeiros.
Todos os pratos servem bem três pessoas – a exceção são os da unidade do Natal Shopping, que satisfazem duas pessoas. Os maiores sucessos da casa são o camarão à grega, o camarão internacional e o camarão Canto do Mangue.
Sobre longevidade, a lembrança do público, enfatiza Medeiros, tem a ver com a sensação de padrão e continuidade da comida e atendimento personalizado. Hoje, o gasto médio do cliente está em torno de R$ 112 (camarão grelhado) e R$ 137 (camarão no jerimum e camarão crocante com risoto brie).