Burlando a lei internacional

Encriptar uma parte do HD é uma das soluções

Redação O Tempo


Publicado em 07 de julho de 2008 | 17:19
 
 
 
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É óbvio que pedófilos e terroristas digitais sabem dos riscos que correm e tomam as devidas providências para ocultá-los. Por outro lado, para o viajante o melhor é embarcar com a consciência tranqüila.

Para se defender de tais práticas invasivas, uma das soluções poderia ser encriptar seu disco rígido. Só que, no caso de uma inspeção, o agente de fronteira solicitaria que você digitasse sua senha, o que poria por água abaixo toda sua precaução.

Outra dica é, em vez de encriptar seu HD todo, separar uma parte menor dele e encriptá-la com uma senha diferente, guardando seus dados sigilosos nessa área duplamente protegida. Alguns dos programas para essa finalidade são o PGP Disk (pgp.com) e o TrueCrypt (truecrypt.org), sendo que este último é grátis.

Com seus dados protegidos, os agentes de alfândega podem sair remexendo os seus arquivos, mas dificilmente encontrarão a partição criptografada que, aliás, pode até ser configurada como “invisível”, o que reduz ainda mais as chances de ser encontrada, a menos que o representante da lei seja incomumente hábil nas artes dos bits e bytes.

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