Festuris: Rotas de Café e das Artes são os novos produtos turísticos de Minas

Minas Gerais é um Estado famoso por três produtos: queijo, café e cachaça. E para potencializar o turismo de experiência no Estado, três novas rotas turísticas foram lançadas nesta sexta-feira (10/11) durante o Festival de Turismo de Gramado (Festuris). A Rota das Artes, a Rota Cafés do Sul de Minas e a Rota Turística do Café do Cerrado Mineiro foram anunciadas pelo vice-governador Mateus Simões e pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira. Os itinerários fazem parte do Projeto Diversifica, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), em parceria com o Sebrae e as Instâncias de Governança Regionais.

"Essas rotas são muito importantes e já existem. O que estamos fazendo é aumentando nossa capacidade de absorção de novos turistas, qualificando a mão-de-obra para que serviços mais especializados possam ser prestados", disse Simões. “Também me encanta o fato de estarmos falando da Rota das Artes, que inclui Belo Horizonte com sua culinária e museus, nossas cidades Patrimônio da Humanidade, como Ouro Preto e Congonhas, mas também o Inhotim, que é uma preciosidade”, acrescentou.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira, estar aqui em uma das maiores feiras de turismo das Américas, falando de turismo de Minas significa muito para nós. “O professor Mateus foi um dos únicos governadores de Minas a estar presente na Unesco para mostrar nosso estado para o mundo. Isso é muito importante para nós mineiros”, salientou. Para o diretor de operações do Sebrae Minas, Mardem Magalhães, é importante unir esforços para assegurar agora que essas rotas sejam bem vistas pelos turistas.

As rotas Cafés do Sul de Minas e a Turística do Café do Cerrado Mineiro também reforçam a história e o lugar central do café na cultura e na economia do Estado. Segundo a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) Minas Gerais responde por 46% da safra nacional, o que equivale a cerca de 22,1 milhões de sacas.

Durante a feira, Mateus Simões anunciou o trabalho e empenho do governo de Minas e de entidades da cadeia produtiva do café, para tentar garantir no ano que vem que a forma de produção de café mineira seja considerada Patrimônio Histórico. “A forma que a gente transformou nosso café em uma parte central da nossa cultura foi essencial para o Estado e para o mundo”, pontuou.

Rota das Artes

]A rota abrange os municípios de Belo Horizonte, São Joaquim de Bicas, Igarapé, Brumadinho, Congonhas, Ouro Branco, Ouro Preto e Mariana. Ao todo, o trajeto oferece 16 experiências: Palácio da Liberdade (Belo Horizonte), Museu Minas e Metal (Belo Horizonte), Inhotim (Brumadinho); Arte, Cerâmica e Brunch no Ateliê (Brumadinho); Arte em Cerâmica no Mirante (Brumadinho); Brunch na Vila Lavanda (Brumadinho); Coração em Branco (Brumadinho); Alquimia dos Quintais (Brumadinho); 4 Estações com o Chef (São Joaquim de Bicas); Da Cozinha ao Quintal da Mestra (São Joaquim de Bicas); Arte em Madeira (Igarapé); Santuário do Bom Jesus do Matosinhos (Congonhas); Museu de Congonhas (Congonhas); Cerâmica Saramenha (Ouro Branco); Ateliê Edney do Carmo (Mariana) e Restaurante Sebastião (Ouro Preto).

Rota Cafés do Sul de Minas

O roteiro contempla seis municípios do Sul de Minas (Três Pontas, Cambuquira, São Lourenço, Baependi, Caxambu e Cruzília) e reúne cerca de seis experiências turísticas - Paiol Café Boutique (Três Pontas), Unique Cafés (São Lourenço), Fazenda Santa Quitéria (Cambuquira), Fazenda Catiguá (Cambuquira), Parque das Águas (Caxambu), Café Seival (Baependi) e Laticínios Paiolzinho (Cruzília).

Rota Turística do Café do Cerrado Mineiro

A rota está estruturada na cidade de Patrocínio, que é considerado o maior produtor de café no Brasil. Existem 958 produtores no município. A experiência inclui um roteiro de fazendas que podem ser visitadas pelos turistas. Os turistas terão a oportunidade de conhecer as plantações e os processos de cultivo dos grãos, além de experimentar a cozinha local e o tradicional café do Cerrado Mineiro.

O objetivo é estimular o turismo de experiência na primeira região produtora de café do Brasil, reconhecida com a chancela de Indicação Geográfica (IG) na modalidade Denominação de Origem (DO) pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

A Rota Turística do Café Cerrado Mineiro também conta com o apoio da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, da Associação Comercial e Industrial de Patrocínio/Câmara de Dirigentes Lojistas (Acip/CDL) e da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Patrocínio.

Leia também:

No aniversário de 30 anos da Expocaccer, nasce a Rota do Café do Cerrado