Mercado Central vai barrar entrada sem máscaras a partir de quarta-feira

O Mercado Central vai barrar entrada de clientes e trabalhadores sem máscaras a partir da próxima quarta-feira (22), quando entra em vigor o decreto municipal de Belo Horizonte que proíbe as pessoas de saírem de casa sem essa proteção. Neste sábado (18), um dia depois de o governador Romeu Zema (Novo) sancionar o decreto estadual que torna obrigatório o uso desse item em estabelecimentos comerciais, ainda era possível ver muita gente circulando sem ele. “Vamos enviar uma circular para todos os lojistas, explicando da obrigatoriedade”, afirma o superintendente do Mercado Central, Luís Carlos Braga.

Braga explica que o decreto municipal dá aos estabelecimentos o direito de impedir a entrada de quem não tiver com máscara. “Sem ela, não entra ninguém.  facilitar, as lojas localizadas nas portas vão vender o produto. Se a pessoa checar sem máscara e quiser entrar, poderá comprar”, afirma. O preço será a partir de R$ 2, dependendo do modelo.

Segundo o superintendente, os lojistas também terão que disponibilizar álcool gel para clientes e funcionários.

Neste sábado, os corredores estavam movimentados para os padrões de uma pandemia. No entanto, não chega nem perto do fluxo normal. “Em média, são 31 mil pessoas por dia circulando. Agora nem chegam a mil. São apenas consumidores que vêm comprar itens de necessidade básica. As lojas de artesanato e muitos bares estão fechados”, afirma Braga.

Com 400 lojas, o Mercado Central vai funcionar em horário reduzido enquanto durar a pandemia. De segunda-feira a sábado, abre das 8h às 17h e, aos domingos, ficará fechado. Nos feriados,  ficará aberto das 8h às 13h.