Durante o G20 em Foz do Iguaçu, a Toyota ressaltou a relevância dos biocombustíveis, como o etanol, no processo de descarbonização. A montadora apresentou suas iniciativas no Brasil, onde os biocombustíveis têm sido utilizados há décadas, e propôs sua aplicação em outros países como alternativa à eletrificação total.

A Toyota aproveitou o evento para expor a importância dos veículos híbridos flex, que combinam motores a combustão e eletrificação, destacando sua frota de 30 veículos híbridos flex, usada para transportar delegações internacionais.

Além disso, a empresa apresentou pela primeira vez no Brasil a tecnologia híbrida plug-in flex, que une um motor a combustão flexível com um motor elétrico recarregável externamente.

A empresa ainda apresenta um protótipo da aplicação de um motor movido a biometano em um veículo comercial leve. O biometano é um combustível renovável derivado do biogás, que pode ser produzido a partir de quaisquer matérias orgânicas, incluindo a da cana-de-açúcar. 

“Ao falar de biocombustíveis, podemos expandir a cadeia de valor em sua produção para estabelecer um ecossistema de economia circular onde literalmente não há geração de resíduo, maximizando a produção de valor ao mesmo tempo, em que diminuímos nossa dependência de recursos fósseis. Esse é o tipo de solução integrada que precisamos para criar um futuro sustentável”, afirmou Rafael Chang, CEO da Toyota para a América Latina e Caribe.

Investimentos e novas tecnologias

A fabricante também anunciou investimentos em pesquisa e desenvolvimento, incluindo um protótipo de motor movido a biometano. Esse combustível renovável, produzido a partir de biogás, representa uma oportunidade de expandir o uso de energias limpas e de criar um ecossistema de economia circular, segundo a Toyota.