A Honda apresentou dois novos produtos de sua gama de motos no país. A CG ganhou mais potência, novo grafismo e passou a adotar a nomenclatura de CG 160. Já a motoneta Pop passou por uma completa reformulação, sendo a mais significativa a introdução do sistema de injeção eletrônica e mais 10 cilindradas em sua motorização, passando a se chamar Pop 110i. Os preços sugeridos para linha CG 160 partem de R$ 7.990, para o modelo Fan, e R$ 9.920 para a top de linha Titan EX. Já a nova Pop 110i custará R$ 5.100. Outra novidade é a garantia de três anos sem limite de quilometragem, além de aumento de intervalos entre as revisões. A expectativa é vender 200 mil unidades por ano da Fan, 150 mil da Titan e 50 mil da Pop 110iRecife (PE)

O motor que empurra a CG 160 é, de fato, novo, mas já vem sendo aplicado na NXR 160 Bross. Com um cilindro e 167,7 cm³, injetado, gera 14,9 cv a 8.000 rpm de potência máxima se abastecido com gasolina, e 15,1 cv a 8.000 rpm com etanol. Os torques máximos são de 1,40 kgfm a 6.000 rpm e 1,54 kgfm a 6.000 rpm, respectivamente.

Além desse propulsor, a motocicleta ganhou design atualizado, com novas carenagens, dianteiras e traseiras, e assento com novo desenho. Basicamente, a diferença entre os modelos Fan e Titan reside em itens como defletores laterais, suporte da placa na rabeta, protetores e ponteiras do escape, além de pedal de freio e pedaleiras mais bem-acabadas. No modelo mais caro, o painel digital com conta-giros e as alças de apoio para quem vai na garupa, em alumínio, se destaca no visual.

Tanto Fan como Titan vêm de série com rodas em liga leve. A Titan ganhou pneu traseiro de perfil mais baixo e mais largo. As suspensões dos dois modelos usam garfo telescópico na frente, com 135 mm de curso. Na traseira, possuem amortecedores duplos e mola, com 106 mm. As duas versões trazem freio a disco na dianteira e tambor na traseira. O sistema CBS (Combined Brake System) equipa apenas o modelo CG 160 Titan. Até 2019, todos os modelos de motos vendidas no país terão que adotar ou esse sistema, ou o ABS.

Ela é Pop. Para quem chegou a pensar que a Honda deixaria de oferecer a sua moto mais barata, a Pop, a fabricante mostrou que deposita alto cacife no modelo de entrada. A Pop teve renovado seu design lateral, painel de instrumentos, setas e ganhou novo motor de 109,1 cilindradas, com injeção eletrônica de combustível, em substituição ao antiquado e obsoleto carburador. Com quatro tempos e comando de válvulas no cabeçote, a potência é de 7,9 cavalos a 7.250 rpm, com torque de 0,9 kgfm a 5.000 rpm.

Diferente da irmã CG, que é flex, a Pop só pode ser abastecida com gasolina. Segundo o fabricante, o sistema de injeção eletrônica aperfeiçoa a combustão e diminui sensivelmente a necessidade de manutenção, além de reduzir os números de consumo. A Pop 110i está em conformidade com a segunda fase do Programa de Controle de Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares (Promot-4), com previsão de vigorar no país a partir de janeiro de 2016.

O jornalista viajou a convite da Honda