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Normal.

Alguém honestamente, deixando o patriotismo de lado, esperava algo diferente na estreia do Brasil na Olimpíada?

Não.

A resposta é tão óbvia quanto a vitória da Itália.

As desculpas, basicamente as mesmas usadas na gestão Bernardinho, passam por detalhes, contra-ataques desperdiçados, saque adversário e emocional, ou seja, foi quase.

O pior é que há quem acredite de fato nas justificativas, inclusive o próprio o patrão.

Toda frustração é fruto de expectativas.

O mais justo, e talvez ajudasse a entender a realidade, é que apenas Darlan se salvou, ainda que tenha errado em momentos decisivos.

Os centrais Lucão e Flávio simplesmente não apareceram. Difícil saber quem foi pior.

Duro.

E por falar em Senado, Bruno, impreciso como de hábito, entregou o segundo set. Isso sem contar a dificuldade nas bolas para Leal, que não comprometeu.

Lucarelli, desgastado fisicamente, não dá sinais de reação.

Thales não conta.

Honorato foi uma grata surpresa.

Outro triste retrato do Brasil é o aproveitamento de bloqueio, fundamento que é responsabilidade de Bernardinho no dia a dia.

Em 4 sets, míseros 4 pontos contra 13 da Itália.

Para a comissão técnica do Brasil, mais um mero detalhe.