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Deu a lógica.
Só muda o endereço.
Desde 2022, em jogos decisivos, o Brasil não ganha da Polônia. E a escrita, obviamente, foi mantida na semifinal da VNL.
A freguesia foi confirmada em Ningbo, na China.
O Brasil foi presa fácil para a Polônia na derrota por 3 a 0.
O incrível retrospecto favorável aos poloneses começou em 2014 com a conquista do título mundial diante da seleção brasileira.
De lá para cá, o Brasil só venceu partidas eliminatórias na VNL de 2021, ainda sob comando de Renan Dal Zotto.
Saudade?
Bem, na sequência foram 5 vitórias da Polônia passando por 4 edições da VNL e a Olimpíada de Paris.
Supremacia incontestável.
No total, 8 vitórias da Polônia e uma do Brasil em mata-matas.
A rotina pode ser boa ou ruim dependendo da rota.
E nossa rota tem sido andar para trás.
O que se viu em quadra em Ningbo é o retrato de uma seleção acostumada a vencer contra outra que não responde quando precisa.
O DNA mudou de lado. O respeito também.
E não é de hoje.
Alan, que brilhou na fase de classificação, deixou a seleção na mão na semifinal.
Honorato, como era esperado, não compareceu.
Flávio, e seu saque 'possante', todo mundo conhece.
Lukas Bergmann, pressionado, não foi o mesmo de jogos convencionais, leia-se, sem pressão.
A verdade, nua e crua, sem rodeios, é que nenhum ponteiro, nem mesmo os que vieram do banco, vingou.
Enquanto a gente espera o promissor Arthur Bento desencantar, a forma física de Lucarelli causa estranheza,
Darlan fez seu papel e Pinta surpreendeu.
Cachopa, sem passe, foi o menos culpado.
A diferença no fundamento saque entre Brasil e Polônia é assustadora.
Fato é que a Polônia jogou quando precisou e o Brasil quando precisou não jogou.
Simples assim.
E ganhou quando era para valer.
O Brasil virou freguês da Polônia. E freguês com F maiúsculo