O vôlei com conhecimento e independência jornalística
A Copa Brasil deixa algumas importantes lições ao vice-campeão Bauru.
A temporada está longe do fim, mas dá para cravar que o projeto finalmente caminha para subir um degrau na história.
O resultado em São José pode ter sido frustrante, afinal ninguém lembra do segundo colocado.
Assim, lamentavelmente, funciona a cultura por aqui.
E não vai mudar.
Esquece.
Não faltou entrega contra Osasco.
E nem parecia o conhecido time do tanto faz ganhar ou perder, marca registrada desde a parceria com o Sesi.
O que faltou foi camisa, tradição e uma definidora, aquela atacante que assume a responsabilidade, pede bola e coloca no chão.
Acosta e Thaisinha são no máximo esforças.
Ponto.
O papel, por falta de opções, foi exercido pela central Mayhara.
O que deve mudar é o conceito, determinadas avaliações e critério nas contratações em Bauru.
Ou alguém esquece a passagem relâmpago de Bia pelo clube?
É indiscutível o bom trabalho de Henrique Modenesi, mas certamente a montagem do elenco não passou pelas mãos dele.
Grave erro.
Assim como insistir com a fria Lorenne na decisão, aí 100% responsabilidade do técnico. E sem direito a justificativas até porque o treinador trabalhou com a jogadora na temporada.
E por acaso alguém lembra quando a oposta resolveu com a camisa de Osasco?
Não.
Bauru precisa de mais jogadoras do naipe de Kasiely, da levantadora Dani Lins e a líbero Léia, mas nenhuma delas vai resolver no ataque e no jogo de vôlei, até provem o contrário, vence quem coloca mais bolas no chão.
O que está feito, feito está.