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Nem tudo é terra arrasada na seleção brasileira.

O vice-campeonato da VNL deixa algumas lições, promessas e certezas.

A certeza é que José Roberto Guimarães e a comissão técnica precisam buscar uma oposta, leia-se, derrubadora de bola, jogadora de definição.

Não temos.

Por outro lado, a VNL serviu de afirmação para Julia Bergmann e Julia Kudiess.

Ambas responderam positivamente assumindo seus respectivos papéis com responsabilidade e números indiscutíveis.

Mas não confundam as coisas: as Julias não são e não serão protagonistas.  

A outra boa notícia é Marcelle.

O Brasil, conforme o blog insistia desde o início da VNL, ganhou uma líbero de verdade.

Nada contra Laís e Kika, mas não dá para comparar com Marcelle.

Fato.

A personalidade e naturalidade dela impressionam. 

Não por acaso trocou o Flamengo pelo Fluminense na Superliga, uma leitura simples e eficaz que não teria futuro sendo banco para Laís.

E jogando mais bola.

A seleção respondeu.

E rápido.

Marcelle parece, mas não está pronta.

Isso significa dizer que tem margem de crescimento e vai evoluir, o que não é o caso de Laís.

As Julias e Marcelle foram as melhores e mais regulares jogadoras da seleção brasileira na VNL.