Segunda chance

Praia Clube: a dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional.

Mudança de postura, bloqueio e entrada de Suelen são determinantes.

Por Bruno Voloch
Publicado em 13 de abril de 2022 | 09:53
 
 
 
normal

O vôlei com conhecimento e independência jornalística

O Praia Clube terá a segunda chance.

É incrível como o time consegue complicar o simples.

Quando não é uma, caso de Anne, é outra, Brayelin. O Praia jogou completo apenas na teoria, mas não teve as duas juntas.

Cá entre nós, na prática a oposta dominicana não entra em quadra desde a lesão no ombro.

Menos mal que era o Flamengo, time dedicado taticamente, mas limitado técnicamente. Caso contrário o Praia poderia estar amargando a eliminação precoce da Superliga.

A vitória no Rio passou pela entrada de Suelen, que deu segurança ao sistema defensivo, bloqueio (18 no total) e Carol, que se transformou no tie-break mostrando o verdadeiro espírito da equipe.

Não dá para esquecer da eficiente Kasiely.

A mudança de postura das jogadoras, exigida e cobrada pelo técnico Paulo Coco, foi decisiva.

O não desistir do jogo.

E não podia ser diferente.

A torcida não fez a menor diferença. A conhecida pressão do banco do Flamengo idem.

O Praia poderia sim é minimizar o sofrimento, afinal nada justifica, nem as renovações precipitadas anunciadas, tanta dificuldade para passar pelo quinto colocado.

A sobrevida alcançada no Rio representa alívio, nada mais que isso.

A obrigação e a responsabilidade, ninguém se iluda, continuam do mesmo lado.

 

 

Notícias exclusivas e ilimitadas

O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo profissional e de qualidade.

Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar. Fique bem informado!