O vôlei com conhecimento e independência jornalística
Roterdã, Holanda.
Hotel New York.
O jantar havia sido servido.
O Brasil era o tema principal, incentivado é verdade pela vitória contra a Itália na véspera.
A mão de obra brasileira.
No hotel onde está hospedada a seleção da Holanda, arbitragem e dirigentes da FIVB, Federação Internacional de Vôlei, a evolução sob comando dos técnicos ganhou a mesa.
José Roberto Guimarães corre atrás do primeiro título mundial.
É unanimidade.
Indiscutível.
Até onde ele vai era a pergunta.
2024 era a aposta.
Marcos Kwiek transformou o vôlei da República Dominicana. Hoje está em outro patamar, uma seleção respeitada por onde passa.
Valorizado no mercdo.
Antônio Rizola conseguiu a façanha de classificar a Colômbia, algo inimaginável no passado.
Há quem diga que será a segunda força do continente em breve.
Vencer um jogo seria lucro, algo que não tinha acontecido na Olimpíada quando o Quênia saiu zerado.
Luizomar de Moura quebrou esse tabu.
Pode parecer pouco o que a seleção fez aqui na Holanda, mas não foi.
O Quênia terminou o mundial deixando para trás na classificação seleções tradicionais como a Coreia, por exemplo.
A África sequer entrava na discussão.
Hoje não.
Curiosamente, os dois faziam parte e lideravam as seleções quando o Brasil deitou e rolou nas categorias de base.
Bons tempos da CBV, Confederação Brasileira de Vôlei.
Outra gestão.
A atual dispensa comentários. Os resultados respondem.
Marcos Kwiek voltou ao time de Bauru.
Luizomar de Moura dirige o projeto de Osasco, um dos mais conceituados do país.
Antônio Rizola buscou a Europa como alternativa.
A FIVB lê de outra forma. A experiência e o conhecimento deles encaixaram com perfeição para o crescimento do esporte.
Sorte da República Dominicana, Quênia e Colômbia.