O Bahia quer porque quer tirar Everson do Atlético. A proposta está na mesa do Galo, mas espero que seja rasgada e jogada no lixo. Três milhões de euros não vão resolver nossa vida, e perder nosso goleiro titular pode custar bem mais caro que isso. É hora de priorizar a renovação do camisa 22.
Já são 277 jogos pelo clube, em quatro temporadas e meia. Sete títulos. Depois de um 2024 de altos e baixos, com momentos complicados e uma lesão grave, Everson terminou o ano em alta, com grandes partidas e a consolidação da confiança do torcedor. Provou, em várias ocasiões, que é mais do que “um goleiro bom com os pés”.
Apesar de a saída de bola não ser a principal qualidade de um goleiro, Everson é quase imbatível nesse quesito. Se o Galo buscar um treinador minimamente moderno, um goleiro que saiba iniciar a construção do jogo é essencial, e substituir Everson, nesse aspecto, é missão quase impossível.
O técnico do time que quer tirar nosso goleiro é um tal de Rogério Ceni, que conhece um pouquinho da posição. Pois é, diz muita coisa. Até onde eu sei, Everson gosta muito do Atlético e quer permanecer. Mas, claro, é profissional. Se a proposta que vem de Salvador for muito superior à proposta de renovação, vai acabar saindo. Seria um grande erro do Galo.
É hora de apresentar uma boa proposta de renovação, valorizar quem defende tão bem nossa meta desde 2020 e trazer tranquilidade ao torcedor nesse cenário de tantas incertezas. Não sabemos direito quem sai, quem fica. Nem o treinador a gente sabe. Mas se todo time começa com um bom goleiro, garantir a permanência do nosso é um ótimo primeiro ato nesta virada de ano.
Vamos, Galo! Saudações.