Falaram de forma contundente e frontal, sem poupar ninguém, lideranças sindicais de servidores da Polícia Civil, como as escrivãs Raquel Faleiro e Aline Rise; acrescentaram seus depoimentos a perita criminal Tatiane Leal Albergaria, a delegada Larissa Bello Marçal e a advogada Raquel Fernandes, que perguntou ao delegado representante da chefe de polícia, Letícia Gamboge: “De que polícia civil o senhor está falando?”, quando Saulo de Castro quis amenizar os efeitos das denúncias que foram apresentadas. Críticas se somaram não apenas ao ambiente atual da Polícia Civil, mas ao que chamaram de um “desleixo” para com os servidores, a inércia da Corregedoria da polícia, em alguns casos, e a deslavada perseguição, em outros, a ponto, conforme narrado pela perita Tatiane Albergaria, de ser intimada para responder a nove sindicâncias contra ela abertas mesmo tendo sido aposentada injusta e proporcionalmente pela PC. Muita emoção rondou toda a sessão, mas o ponto mais sentido do evento foi a absoluta desinformação e despreparo do delegado que representou a chefe de polícia naquela audiência.