Ser um jovem atleta, considerado por muitos uma das maiores promessas do tênis mundial, não deve ser tarefa fácil, ainda mais num esporte tão mental. Contudo, João Fonseca, estrela em ascensão de 18 anos, revelou que não trabalha diretamente com um profissional da psicologia. Apesar de já ter tentado o acompanhamento, a experiência não foi satisfatória.
"Eu não tenho psicólogo. É uma coisa que já tentei fazer, mas não funcionou, não gostei. Penso, sim, fazer no futuro, mas agora não quero. Pode ser que faça se necessitar, mas agora não", disse em entrevista coletiva neste domingo (9), em Buenos Aires, Argentina. Ele se prepara para a estreia no ATP 250 da capital do país vizinho. O duelo será nesta terça-feira (11), contra o argentino Tomás Etcheverry, 40º colocado no ranking ATP.
Ainda que distante do divã, João analisa que é preciso ter um mental bem desenvolvido para lidar com a pressão de ser uma esperança para o esporte brasileiro e mundial.
"Creio que tenho uma cabeça boa para perceber o que está acontecendo no exterior. Sei que na minha carreira as coisas passaram muito rápido no juvenil, meu primeiro ano no profissional, agora top 100”, destacou.
O carioca entende que o processo precisa ser respeitado.
“Mas creio que consigo passar muito bem, que preciso crescer, ter maturidade, ser humilde, trabalhar duro para crescer cada vez mais. Falo muito com meu pai, com meu treinador, amigos também", finalizou.