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Antropova e Paola Egonu juntas somaram 30 pontos.

Rosamaria e Kisy fizeram 9.

Esses números ajudam a explicar mais uma derrota para a Itália e consequentemente outro vice-campeonato na VNL.

Não é de hoje que o Brasil sofre na posição.

José Roberto Guimarães tenta, mas não encontra solução. E brigar com as seleções da primeira prateleira sem oposta é impossível.

Tainara, que chegou a ser titular em vários momentos da competição, deixa a VNL em baixa como última opção.

Jheovana conheceu de perto o primeiro mundo.

Não por acaso a comissão técnica andou improvisando jogadora na posição, casos de Julia Bergmann e até Helena.

Ana Cristina poderia ser uma alternativa ou solução para o futuro, mas o Mundial é logo ali, ou seja, é o que temos.

Ou melhor, não temos.

Gabi e Julia Bergmann se sustentam até onde conseguem, caso da decisão.

Há um limite quando o tema é jogadora de definição.

Outro ponto: o banco.

A Itália tem e resolve.

A melhor seleção do mundo terminou a final com 3 'reservas', bem entre aspas, em quadra: Antropova, Nervini e a levantadora Cambi.

É preciso reconhecer a superioridade da Itália.

Isso para o próprio bem do Brasil.

Não é demérito algum cair para quem não perde de ninguém.

O Brasil foi apenas mais uma vítima.

O primeiro set fez muita gente sonhar após uma virada improvável e surpreendente.

Depois o jogo voltou ao normal e com o desfecho natural.

Não faltou empenho, dedicação, estudo e coragem para a seleção brasileira.

A questão não foram os erros ou contra-ataques, até porque a Itália, ainda bem, errou mais que o Brasil em 4 sets.

O título passa pela diferença técnica praticamente em todas as posições entre as seleções. E oposta.

Simples assim.

Isso é algo que (ainda) não dá para mudar.