Ministro Reynaldo Soares da Fonseca negou o pedido de prisão domiciliar de Aline Openkoski, condenada a 22 anos, 7 meses e 10 dias por usar parte do dinheiro arrecadado para o tratamento do filho com Atrofia Muscular Espinhal (AME) em despesas pessoais.
A defesa alegou que Aline é mãe de outras duas crianças, de cinco e nove anos, que precisam de seus cuidados. Desde a prisão, os menores estão sob guarda dos avós paternos. Relatórios sociais apontaram instabilidade emocional das crianças, mas o ministro avaliou a gravidade dos crimes e a situação dos guardiões.
Detalhes do caso
- Pena: 22 anos, 7 meses e 10 dias de prisão
- Acusações: desvio de recursos de campanha solidária em 2017
- Parte do dinheiro usada em viagens e compra de carro
- Filho beneficiado faleceu em 2022, com AME
- Prisão domiciliar concedida por liminar do TJ/SC foi revogada
- Filhos menores estão com avós que têm renda limitada
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