Brasileiro gasta 9 horas por dia olhando o celular; veja ranking de países

O brasileiro só perde para a África do Sul, de todos os países do mundo, quando o assunto são os países que passam mais tempo com o celular em mãos. No país, gasta-se 9 horas e 32 minutos por dia olhando para a tela. A média mundial é de 6 horas e 37 minutos. Os dados são de uma pesquisa do site de tecnologia ElectronicsHub, divulgada em abril deste ano. 

Segundo o levantamento, o tempo excessivo de tela também afeta desproporcionalmente os adolescentes. A pesquisa resgata um estudo do Jornal de Pediatria do Brasil, que revelou que 70% dos jovens com idade entre 10 e 19 anos passam mais de duas horas por dia em frente a uma tela.

A pesquisa da ElectronicsHub trouxe ainda um dado sobre um relatório da App Annie, que descobriu que o uso de smartphones no Brasil aumentou 45% entre 2019 e 2021. Uma possível explicação para isso seria o aumento da popularidade dos serviços de streaming online, com dados revelando que 64% dos usuários brasileiros de smartphones são assinantes de serviços como o Netflix. , Apple+ ou Prime Video da Amazon.

Apesar de possuir o maior número de smartphones do mundo, as estatísticas de tempo de uso da China são significativamente inferiores às da maioria dos grandes países, com os utilizadores a passarem apenas 19,5% do seu dia a utilizar dispositivos móveis.

Veja o ranking dos países que passam mais tempo nas telas:

• 1° - África do Sul: 9 horas e 38 minutos - 58,21%
• 2° - Brasil    - 9 horas e 32 minutos - 56,61%
• 3° - Filipinas - 9 horas e 14 minutos - 54,44%
• 4° - Argentina - 9 horas e 1 minuto - 53,80%
• 5°- Colômbia - 9 horas e 1 minuto - 53,20%
• 6°- Chile - 8 horas e 36 minutos - 51,59%
• 7° - México - 8 horas e 7 minutos - 48,60%
• 8° - Tailândia - 8 horas e 6 minutos - 48,56%
• 9°- Rússia - 7 horas e 57 minutos - 48,01%
• 10°- Malásia - 8 horas e 6 minutos - 47,34%

Sobre redes sociais, o brasileiro gasta 22,37% do tempo do seu dia no tikTok, Facebook ou Instagram. Apenas 7,62% do dia são destinados aos jogos. 

O estudo completo, em inglês, está disponível no site da ElectronicsHub.